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Olhão: Catarina Martins assume compromisso ambiental nas autárquicas

“Em pleno século XXI, o tema do saneamento já não deveria ser assunto nas eleições autárquicas”, afirmou a coordenadora do Bloco na Ria Formosa, onde ocorrem descargas poluentes.
Bloco denuncia descargas poluentes na ria Formosa - Foto de Tiago Teixeira

Em declarações à imprensa à margem de uma visita à Ria Formosa, em Olhão, onde ocorrem descargas poluentes, Catarina Martins referiu que “estamos perante uma região, a Ria Formosa, que é área protegida do ponto de vista natural, tanto nacional como internacional”. A visita foi conduzida por Roberto Silva, candidato bloquista à Câmara de Olhão nas próximas eleições autárquicas.

Catarina Martins denunciou que nesta área são descarregados esgotos “sem nenhum tratamento”. O principal motivo é o estado do saneamento, que já foi construído há imensos anos e não está a funcionar devidamente, mas “também porque houve uma construção desregulada em que muitos esgotos de prédios foram ligados às águas pluviais que não são tratadas”.

No entanto, “há pouco tempo foi inaugurada uma nova ETAR, muito moderna, como sendo a solução para a Ria Formosa. Ora essa ETAR não tem os esgotos ligados, muitos esgotos não vão para lá”, afirmou Catarina.

A coordenadora nacional do Bloco considera que “estas descargas põem em causa o equilíbrio da biodiversidade desta paisagem, que é protegida do ponto de vista nacional e europeu e põe em causa a atividade económica de muitas famílias desta zona que dependem da ria, nomeadamente os mariscadores”.

Para a dirigente, “em pleno século XXI, o tema do saneamento já não deveria ser assunto nas eleições autárquicas, mas no Bloco de Esquerda sabemos que aqui em Olhão, como em muitos sítios do país, o saneamento básico é ainda uma necessidade, uma necessidade que as autarquias não responderam”.

Decisão da retirada da máscara na via pública cabe às autoridades de saúde

Questionada pela utilização ou não de máscara neste processo de desconfinamento, Catarina Martins, lembrou a lei que está em vigor e que recomenda a máscara na via pública desde que não se cumpra o distanciamento obrigatório, tal como preveem as autoridades de saúde. Essa lei estará em vigor até dia 12 de setembro e Catarina sublinhou que “no momento em que as autoridades de saúde considerarem que podem aliviar a utilização de máscara no espaço público, podem fazer essa indicação”.

Relativamente ao processo de vacinação, Catarina Martins acredita que “é justo congratular o processo em Portugal", um dos países do mundo que mais vacinou a sua população. E esse feito é "não só de quem organizou o processo de vacinação do Serviço Nacional de Saúde, mas também da população que aderiu. Isso é extraordinário”, concluiu.

 

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