Com a votação em mobilidade a ocorrer em todo o país, para o qual estão inscritos cerca de 300 mil portugueses, Catarina visitou a Feira de Santana, acompanhada pelo candidato distrital, Ricardo Vicente, onde foi questionada sobre as soluções governativas após as eleições do próximo dia 30 de janeiro.
A estratégia do Partido Socialista “de queimar pontes à esquerda e exigir a maioria absoluta, abre caminho à direita”, começou por dizer. E, se “era bom que o Partido Socialista muda-se de agulha”, Catarina deixa uma garantia: “o Bloco de Esquerda como terceira força política será o garante de que vencemos a direita e de que no dia seguinte às eleições, teremos um contrato para o governo de Portugal que responda pela Saúde, Trabalho, pelas pensões e as questões concretas da vida das pessoas”.
A direita, diz, “está no avesso de qualquer solução. As soluções são à esquerda”, continuou por dizer. “O país tem má memória das maiorias absolutas”, disse, relembrando as palavras do próprio António Costa.
Face aos indecisos, Catarina deixa uma mensagem: “quem quer soluções para o país e sabe que a direita só traz problemas e não soluções, é que votem no Bloco de Esquerda” como “garantia” de entendimentos à esquerda.
“As pessoas que têm lutado por um emprego com contrato, que têm lutado por uma pensão digna depois de uma vida de trabalho, que têm lutado pelo acesso à Saúde à escola pública, é com essas pessoas que o Bloco como terceira força política será a chave para uma solução para Portugal que derrota a direita e responde aos problemas concretos”, concluiu.