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Nikias Skapinakis: o incontornável artista plástico e resistente antifascista

Figura marcante na arte portuguesa contemporânea, mestre da cor, reconhecido pela multiplicidade das linguagens utilizadas, Nikias Skapinakis (1931-2020) é também evocado e reconhecido pela sua militância antifascista.
Nikias Skapinakis
Nikias Skapinakis. Foto publicada na página de facebook Antifascistas da Resistência.

Nikias Ribeiro Skapinakis, filho de pai grego e mãe portuguesa, nasceu na freguesia de Camões, em Lisboa, a 4 de janeiro de 1931. Durante o tempo em que frequentou o liceu, Nikias estudou também pintura e desenho nos cursos da Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA). Posteriormente, frequentou o curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes (ESBAL), de onde foi expulso, por um ano, acusado de “atos de indisciplina”. Findo esse período, optou por se dedicar à Pintura, de forma autodidata, chegando a lecionar Didática de Desenho no Instituto de Educação Infantil e no Liceu Charles Lepierre.

Em 1948, Skapinakis estreou-se nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, (EGAP), onde marcou presença até 1955. Desde essa data, contou com inúmeras exposições individuais e coletivas, seja em Portugal como no estrangeiro. Representou, inclusive, Portugal na IV Bienal de S. Paulo.

Além da pintura a óleo, dedicou-se ainda à litografia, à serigrafia e à ilustração de livros. Entre outras obras, ilustrou Quando os Lobos Uivam, de Aquilino Ribeiro (Livraria Bertrand, 1958) e Andamento Holandês, de Vitorino Nemésio (Imprensa Nacional, 1983). Executou litografias para o Congresso de Psicanálise de Línguas Românicas (1968) e para o Cinquentenário do Banco Português do Atlântico (1969); e serigrafias para Kompass (1973).

Em 1956, Nikias, a escultora Maria Barreira e o arquiteto Celestino de Castro alertaram, em entrevista, para a precariedade económica e social a que se encontravam sujeitos os artistas e sublinharam que as EGAP contribuiram para o reforço da comunicação entre arquitetos, escultores e pintores e tiveram uma grande importância para a compreensão de uma unidade artística. Nessa ocasião anunciaram a ideia de "propor à Câmara Municipal de Lisboa a obrigatoriedade de prever nos projetos camarários uma verba mínima de 2% sobre o custo total, para colaboração de artistas plásticos (...) Entregou-se um documento assinado por cerca de duzentos artistas, com apoio da Sociedade Nacional de Belas Artes e do Sindicato Nacional dos Arquitetos".

Em 1963, Nikias obteve a Bolsa Malhoa da Sociedade Nacional de Belas-Artes e, em 1976-1977, foi-lhe atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian um subsídio de investigação para "desenvolver um projeto artístico caracterizado pela tentativa sistemática de levantamento da sociedade portuguesa contemporânea através de retratos coletivos".

Data de 1969 o início da série “Caminhos da Liberdade”, à qual se referiu numa entrevista concedida a Anabela Mota Ribeiro, e publicada no jornal Público:

“A minha atividade política, legal e subversiva, na época, emprestava-me uma motivação que influenciou a minha capacidade de resistência ao ambiente que defrontava. De resto, não creio que de outra maneira pudesse ter pintado os retratos coletivos dos ‘Caminhos da Liberdade’ e da ‘Melancolia em Portugal’.

 

Em 1971, o Café "A Brasileira do Chiado" ganhou uma nova decoração. Entre as onze novas obras em exposição surge um painel de Nikias Skapinakis: “Os Quatro Críticos”, que retrata José-Augusto França, Fernando Pernes, Francisco Bronze, e Rui Mário Gonçalves. A obra faz parte da série "Para o Estudo da Melancolia em Portugal", em que Nikias utiliza uma linguagem que nos remete para os cartazes de publicidade.

Já em 1974, regista-se a colaboração do artista plástico na execução de um painel comemorativo do 10 de junho, com vários outros artistas antifascistas. Desse mesmo ano data a célebre obra de Nikias, "Encontro de Natália Correia com Fernanda Botelho e Maria João Pires" (imagem que consta da publicação da Fundação Calouste Gulbenkian).

Num programa da RTP, de dezembro de 1978, Nikias Skapinakis fala sobre a criação artística:

As atividades culturais não são, em princípio, competitivas. O seu impacto e divulgação não estão, em geral, imediatamente em causa. A sua acessibilidade e clareza não contam sempre como elementos preponderantes. A reflexão artística não se preocupa, no essencial, com a acessibilidade e a divulgação das obras que origina. A arte é uma espécie de paixão e, como tal, tenderá a consumar-se, tanto pior se as circunstâncias forem adversas. Neste caso, as obras esperarão quem as entenda ou recupere e divulgue. E, muitas vezes, tem acontecido que os autores já não existem.

A cultura é inútil logo que, à viva força, se queira exigir da sua reflexão e do seu esforço criador vantagens imediatas. À criação cultural não convêm por natureza diretrizes de ação, por muito bem intencionadas que sejam as intenções dos diretores. Os de Constantinopla, os de Mateus e tantos outros estavam e estão, muitas vezes, preocupados com o sexo dos anjos enquanto à sua volta o mundo continua a arder. Está certo. É esse poder de abstração, essa inutilidade, que ajudam a alimentar o mais profundo e o mais vivo da cultura através do tempo.

 

Das inúmeras exposições de Nikias ao longo dos anos, destacam-se a exposição antológica da sua pintura exibida no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian em 1985; a iniciativa, em 1993, no Palácio Galveias, com desenhos realizados desde 1985; a retrospetiva de retratos (1955-1974) no Museu do Chiado, em 1996; e a antológica “Prospectiva (1966-2000)” na Fundação de Serralves, em 2000. É ainda de assinalar a realização de um painel em cerâmica para o Metropolitano de Lisboa, em 2005, e a apresentação, em 2006, da série “Quartos Imaginários” na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, que retrata quartos de dormir e espaços de trabalho de diversos pintores e poetas.

Em 2007, Jorge Silva Melo apresentou o documentário "Nikias Skapinakis: O Teatro dos Outros", que versa sobre o conjunto da obra do artista plástico, e mereceu o seguinte apontamento de Nikias na entrevista ao Público:

“'O Teatro dos Outros', filme de Jorge Silva Melo sobre o meu trabalho, documenta com fotografias, quadros, filmes, de diversos autores meus contemporâneos, esse tempo do negrume português. A sequência fílmica que mostra Lisboa, a preto e branco, nas fotografias de Sena da Silva, Carlos Calvet, Gérard Castello Lopes, Victor Palla, culminando nas cenas de Fernando Lopes, que evocam as noites quentes do Hot Clube; ['Belarmino'], remete-nos para um tempo do qual já não há referências. As pessoas subiam e desciam o Chiado, vestidas de escuro, a cidade era triste, os entretenimentos parcos e vigiados. É uma apagada tristeza o que se conta nessa reportagem breve, por assim dizer, sociológica. E creio que dá uma nova luz às minhas desoladas paisagens e aos meus entediados, ensimesmados, modelos”.

 

Em 2009, Nikias realizou no Centro Cultural de Cascais a exposição "Desenho a preto e branco e a cores", com a sua obra gráfica entre 1958 e 2009. No ano seguinte, foi autor da pintura "Paisagem-Bandeira Portuguesa", alusiva à Bandeira Nacional, e integrada nas Comemorações do Centenário da República.

Em 2012, o Museu Colecção Berardo lançou uma exposição antológica que refletiu a diversidade da obra de Nikias. "Presente e Passado, 2012-1950" foi disposta em seis blocos: O Ponto Metafísico. 2012-1954; A Pintura Mirabolante. 2010-1994; Monocromatismo e Recuperação da Cor. 2000-1989; Parafiguração e Paisagens do Vale dos Reis. 1987-1966; Pessoas, Ninfas, Bichos, Manequins e Frutos. 2002-1960; Expressionismo Presencista. 1965-1950; Desenho. 2009-1958.

Aquando da inauguração, o realizador Jorge Silva Melo não escondeu o seu entusiasmo: “É extraordinário ver esta exposição tão rica, tão surpreendente (…) O que há no Nikias é que, em 60 anos de prática, é uma espécie de permanente surpresa”.

A Casa Fernando Pessoa foi palco, em 2014, para a apresentação da série de guaches "Lago de Cobre" e da série de desenhos “Estudos de Intenção Transcendente”. Nesse mesmo ano, Nikias ilustrou a revista Colóquio Letras dedicada a Almada Negreiros e, três anos mais tarde, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva exibiu a série “Paisagens Ocultas — Apologia da Pintura Pura”.

Aquando da exibição desta exposição, em 2016, no Teatro da Politécnica, uma frase, da autoria de Nikias, impunha-se, logo à entrada: “A arte – visual, literária, musical – não serve só para inquietar, ou provocar, mas também para encantar, divertir e apaziguar”.

Sobre a exposição, o artista plástico explicava a José Marmeleira, do Público:

“A minha intenção foi a de contraditar certos contextos da arte contemporânea que, arbitrariamente, reduzem o campo da expressão artística. Tratou-se, como dizia João Fernandes [subdirector do Museu Rainha Sofia], de ‘uma provocação tranquila’. De resto, a pintura é uma arte essencialmente ambígua. Aquilo que aparentemente é amável pode ser, na verdade, angustiante”.

 

“Os óleos e desenhos ‘Preto e Branco’, sucedem às ‘Paisagens Ocultas’, das quais conservam a sinuosidade da linha e os sete espaços que estruturam a composição”. As palavras são de Nikias Skapinakis na apresentação da exposição "Descontinuando: Pintura e Desenho – 2018-2019", na Galeria Fernando Santos, no Porto:

Os óleos e desenhos “Preto e Branco”, sucedem às “Paisagens Ocultas”, das quais conservam a sinuosidade da linha e os sete espaços que estruturam a composição.

Descontinuam, porém, o cromatismo que identifica o meu trabalho desde o início dos anos 50 (com excepção da série “Pinturas Cor de Barro” dos anos dos anos 90), substituindo-o por um monocromatismo que utiliza o preto (ivory black) aplicado sobre a tela, em sucessivas camadas de diferente densidade.

O branco mais luminoso é, assim, o próprio branco da tela, sem a aplicação de qualquer transparência; as nuances substituem a pintura lisa que o desenho delimitava.

É possível que a memória do paisagismo de Patinir, Greco, Caspar Friederich, Turner, Théodore Rousseau,  tenha pontuado a realização deste “Preto e Branco”, permitindo-me definir imagens actuais, alicerçadas na história interminável da Pintura.  Mas, como se sabe,

no final, é o tempo que gere a contemporaneidade.

(Nikias Skapinakis, 2019)

 

Valter Hugo Mãe dedicou, em novembro de 2019, um artigo de opinião a esta exposição de Nikias, em que afirma que “Há muito que o mestre Skapinakis me vem deslumbrando, com esta exposição, que fica na História da arte em Portugal (serviço público prestado por uma galeria privada, uma galeria comercial), pressinto que declara a fratura grave na sociedade que regride nos valores e polariza seus cidadãos. Sob o título ‘Descontinuando’, a interrupção que nos ocorre é a da própria humanidade, projeto que se adia sem promessa de retorno”.

Nikias recebeu diversos galardões, como o prémio Aica/Sec, da Associação Internacional de Críticos de Arte e da Secretaria de Estado da Cultura, em 1990; o Grande Prémio Amadeo de Souza Cardoso, em 2005, instituído pela Câmara Municipal de Amarante; o primeiro prémio do Casino da Póvoa de Varzim, em 2006; e a Ordem de Santiago de Espada (Grande Oficial), também em 2006. Foi ainda reconhecido com o Prémio de Artes Plásticas, (Melhor exposição 2012) atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores pela exposição "Presente e Passado 2012-1950". Em 1963 recebeu o grau de Comendador da Ordem do Rio Grande do Sul, do Brasil, e, em 1981, o de Comendador da Ordem da Fénix, da Grécia.

O artista plástico publicou textos de intervenção crítica em inúmeros jornais e revistas.

Questionado por Anabela Mota Ribeiro sobre a multiplicidade das linguagens utilizadas e a sua intervenção escrita, Nikias foi perentório:

“É verdade que recorro a uma certa variedade de linguagens. Elas respeitam sobretudo à expressão e não às modalidades técnicas. Como a minha obra acabou por se tornar extensa, tenho uma imperiosa necessidade de mudar, não direi de vida, mas de estilo, se este termo ainda significa alguma coisa. Evito cansar-me de mim mesmo praticando maneiras opostas, partindo de uma fase para o seu contraditório e, às vezes, praticando-as ao mesmo tempo. Enfim, se Pessoa tinha tantos heterónimos... Mas, de facto, não sou escritor, nunca o fui, embora nos anos 50 e 60 tenha feito parte das redações da ‘Revista de Arquitetura’ e da ‘Seara Nova’. A pintura e o estudo da sua história constituem, ainda, o meu ponto de partida. Não tenho outro”.

 

A militância antifascista

Antifascista desde a juventude, militou no MUD Juvenil e integrou, em 1958, a comissão provisória de candidatura à Presidência da República de Cunha Leal, tendo posteriormente feito parte da comissão de candidatura de Arlindo Vicente e da comissão organizadora do Movimento Nacional Independente na região de Lisboa. Foi candidato da Oposição Democrática nas eleições para a Assembleia Nacional em 1957 e em 1961, pelo círculo de Lisboa.

Em março de 1959, assinou uma missiva em que se exortava Salazar a, por ocasião da sua última lição em Coimbra, se afastar também da vida política. Nesse mesmo mês, participou na conspiração conhecida por Revolta da Sé.

Com ligações ao Partido Comunista, foi também um dos impulsionadores das Juntas Patrióticas. Em 1961, em representação da Seara Nova, participou na construção do “Programa para a Democratização da República”. Ao ter conhecimento de que alguns oposicionistas tinham sido detidos pela PIDE e interrogados, solicitou asilo político na Embaixada do Brasil, onde permaneceu por algum tempo. Ao todo estiveram exilados na embaixada 18 oposicionistas. Em 1962, esteve preso na cadeia do Aljube, onde partilhou cela com José Medeiros Ferreira e o nacionalista angolano Joaquim Pinto de Andrade. Nikias Skapinakis foi libertado a 12 de julho de 1962: “A minha prisão, em 1962, não teve qualquer consequência no meu processo artístico. Todavia, em 2000, pintei dois quadros (‘Paisagem Entrevista’ e ‘As Grades’), acentuadamente monocromáticos, onde reconheci, a posteriori, o ambiente opressivo do Aljube”, frisou na entrevista a Anabela Mota Ribeiro.

Em 1964, integrou a organização socialista de esquerda Ação Socialista, “de vida efémera, mas que testemunha uma certa ebulição nestes sectores oposicionistas, que queriam espaço de manobra sem a tutela do PCP”i.

Nikias manteve-se ativo até ao fim da vida. Em outubro de 2018, foi um dos 200 artistas plásticos a subscrever a carta enviada ao primeiro-ministro António Costa que alerta para “o estado da arte em Portugal” e aponta o dedo ao Estado por “ter-se alheado das suas responsabilidades”.

Já em março do presente ano, assinou a carta aberta pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto, em que dezenas de jornalistas, artistas, políticos e desportistas defendiam que as autoridades portuguesas deveriam procurar a colaboração do lançador de alerta, em vez de o manter preso há cerca de um ano.

Em 2019, o nome de Nikias Skapinakis foi incluído no painel presente no Metro de Lisboa alusivo aos presos políticos durante a ditadura fascista.


Fontes:

ROSAS, Fernando. (2009). Tribunais políticos : tribunais militares especiais e tribunais plenários durante a Ditadura e o Estado Novo / coord. Fernando Rosas.. et al.- [Lisboa] : Círculo de Leitores.

LEMOS, Mário Matos, TORGAL, Prof. Doutor Luis Reis – coordenação. (2009). "Candidatos da oposição à Assembleia Nacional do Estado Novo 1945-1973: Um Dicionário". Editado em parceria com a Texto Editores, na Colecção Parlamento Versão online: https://www.parlamento.pt/ArquivoDocumentacao/Documents/Candidatos_Oposicao.pdf

MADEIRA, João Manuel Martins. (2011) O Partido Comunista Português e a Guerra Fria: “sectarismo”, “desvio de direita”, “Rumo à vitória” (1949-1965). Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Institucional e Política Contemporânea, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Fernando Rosas. Versão online: https://run.unl.pt/bitstream/10362/6711/1/O%20PCP%20e%20a%20guerra%20fria.pdf

CUNHA, Adrião Pereira da Cunha. (2014). Humberto Delgado e o seu exílio no Brasil. Edições Afrontamento

Biografia da autoria de Helena Pato, publicada na página de facebook Antifascistas da Resistência: https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/a.559109110865139/731740913601957/?type=3&theater

RIBEIRO, Anabela Mota. (2009) Nikias Skapinakis, o pintor que vive dentro da tela. Entrevista publicada no jornal Público: https://www.publico.pt/2009/12/30/culturaipsilon/noticia/nikias-skapinakis-o-pintor-que-vive-dentro-da-tela-248066

MARMELEIRA, José. (2016) Nikias Skapinakis, uma pintura que vence o quotidiano. Artigo publicado no jornal Público: https://www.publico.pt/2016/11/16/culturaipsilon/noticia/uma-pintura-que-vence-o-quotidiano-1751095

Vídeo da Inauguração da exposição Nikias Skapinakis. Presente e Passado, 2012-1950 | Museu Colecção Berardo (2012): https://www.youtube.com/watch?v=u8hSDxfE0fs

Biografia de Nikias Skapinakis disponível em Artistas Unidos: https://artistasunidos.pt/nikias-skapinakis/

Apresentação da exposição Nikias Skapinakis: "Descontinuando: Pintura e Desenho – 2018-2019 (2019) em https://www.galeriafernandosantos.com/ex_detail.php?id=198

MÃE, Valter Hugo. Skapinakis. Artigo de opinião publicado no site no Público a 17 novembro 2019 às 00:01. Disponível em https://www.jn.pt/opiniao/valter-hugo-mae/skapinakis-11522903.html

Excerto da introdução publicada no catálogo da exposição "Presente e Passado, 2012-1950" no Museu Coleção Berardo disponível em https://pt.museuberardo.pt/exposicoes/nikias-skapinakis-presente-e-passado-2012-1950?fbclid=IwAR3nD2p82HLcm2A0pQUtZg14MkCHocDeW2NdE3KmQwqKug3-ScttbjNQiGc

Programa de 14.12.1978 disponível na RTP Arquivos: https://arquivos.rtp.pt/conteudos/perfil-nikias-skapinakis/

PASCOAL, Ana Mehnert. (2010). A Cidade do Saber. Estudo do Património Artístico integrado nos edifícios projectados pelo arquitecto Porfírio Pardal Monteiro para a Cidade Universitária de Lisboa (1934-1961). Tese de mestrado, Arte, Património e Teoria do Restauro, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011. Disponível em https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/3719/2/ulfl082225_tm_2.pdf

Artigo do jornal Expresso "Morreu o pintor português de ascendência grega Nikias Skapinakis" disponível em https://expresso.pt/cultura/2020-08-26-Morreu-o-pintor-portugues-de-asce...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

i MADEIRA, João Manuel Martins. (2011) O Partido Comunista Português e a Guerra Fria:“sectarismo”, “desvio de direita”, “Rumo à vitória”(1949-1965). Página 401. Versão online: https://run.unl.pt/bitstream/10362/6711/1/O%20PCP%20e%20a%20guerra%20fria.pdf

Sobre o/a autor(a)

Socióloga do Trabalho, especialista em Direito do Trabalho. Mestranda em História Contemporânea.
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