Mariana Carneiro

Mariana Carneiro

Socióloga do Trabalho. Mestranda em História Contemporânea. Ativista antirracista e pelos direitos dos imigrantes.

O sociólogo e investigador moçambicano falou com o Esquerda.net sobre a atual situação em Moçambique, o levantamento popular e a brutal violência policial, e os possíveis rumos que o país poderá seguir. 

A entrada em vigor, na sexta-feira, do “remendo” legislativo proposto pela Iniciativa Liberal não deve, em momento algum, refrear a nossa luta pelo retorno da Manifestação de Interesse. Assim o exige um combate intransigente contra a excecionalidade e a arbitrariedade, o abuso, a exploração e a indignidade.

Pensar na atual política de imigração e nos seus retrocessos transporta-nos, inevitavelmente, para o fatídico dia 3 de junho. A extinção das Manifestações de Interesse é um dos mais duros golpes nos direitos dos migrantes. Mas o atual ataque a que estão sujeitos é bastante mais extenso.

Não podemos permitir que o modelo de rápida acumulação de lucro do agronegócio, da agricultura hiper-intensiva, predatória do meio ambiente, se alimente de uma horda de trabalhadores sem quaisquer direitos, submetidos a uma verdadeira escravatura moderna.

Em entrevista ao Esquerda.net, Alberto Matos, da Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes, explica o que está em causa no Plano de Ação para as Migrações e quais são as consequências das medidas já promulgadas pelo Presidente da República. 

Os ataques violentos a imigrantes na sexta-feira no Porto relançam o debate sobre o racismo em Portugal. O Esquerda.net ouviu quem sente na pele as discriminações quotidianas decorrentes deste flagelo.

Foi-lhes dado um ultimato: ou aceitavam ir para um qualquer canto desconhecido do país, onde não lhes era assegurado acompanhamento, ou lhes era retirado o único apoio até aqui prestado: um teto. Desumanidade, descoordenação e manifesta insuficiência: assim se regem as políticas de acolhimento de imigrantes. Por Mariana Carneiro.

O Esquerda.net falou com Sediqa, Ali e Samira, que integraram a organização do protesto em Lisboa contra o genocídio do seu povo. Texto e fotos de Mariana Carneiro.

Para Asma, Sahar, Nahid, Tina e Sol, sair do Irão tornou-se a única opção. Durante o protesto que organizaram no Rossio, em Lisboa, explicaram-nos o que se passa no seu país e o que exigem da comunidade internacional e, especificamente, do governo português. Texto e fotos de Mariana Carneiro.

Durante os setenta e dois curtos dias - mas longos no seu alcance transformador – de duração da Comuna de Paris, as communardes ergueram-se, enfrentando, e mudando, as instituições e as relações de poder que as oprimiam. Por Mariana Carneiro.