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Libertar ativistas angolanos "é o mínimo de justiça que se podia fazer"

A eurodeputada bloquista Marisa Matias destacou que a libertação dos ativistas é "muito importante", mas "é só mais um passo" no processo, que "não está acabado".
Foto de Paulete Matos.

"Temos lutado muito aqui no Parlamento Europeu para que chegasse este dia e estes presos políticos fossem libertados”, afirmou Marisa Matias em declarações à agência Lusa.

Para a eurodeputada, esta decisão "era mais do que esperada".

"É o mínimo de justiça que se podia fazer", defendeu Marisa Matias, sublinhando que a libertação dos ativistas é "muito importante", mas "é só mais um passo" no processo, que "não está acabado".

Segundo a eurodeputada, está em causa "uma questão que vai muito além do que é razoável em matéria de não permissão de liberdade de expressão e de associação".

"Não havia nenhuma razão jurídica para os manter presos, a não ser mesmo uma questão política. Ainda bem que ganhou a justiça", defendeu.

Marisa Matias é uma das subscritoras da resolução, aprovada no ano passado pelo Parlamento Europeu (PE), na qual é manifestada a profunda preocupação do PE “com o rápido agravamento da situação em termos de direitos humanos, liberdades fundamentais e espaço democrático em Angola, com os graves abusos por parte das forças de segurança e a falta de independência do sistema judicial".

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