A coordenadora do Bloco viajou esta segunda-feira desde a estação do Pragal até à estação da Universidade, utilizando o Metro Sul do Tejo. Durante a iniciativa, Mariana Mortágua alertou que Almada padece de um “problema muito grave”, com as pessoas que aqui vivem a “não conseguirem aceder a partes do concelho sem recorrer a automóvel privado”.
A dirigente bloquista lembrou que o Governo prometeu estender o metro até à Costa da Caparica, o que representa uma “boa possibilidade de mobilidade, ambientalmente sustentável, e que “serve muito a população desta zona”. Infelizmente, a promessa não foi cumprida, tendo o executivo socialista deixado “milhares de pessoas sem alternativa que não seja o transporte individual”.
Mariana Mortágua lamentou que o Governo, em vez de investir no metro do sul do Tejo, “uma opção de transporte coletivo ambientalmente sustentável”, invista no alargamento do IC20.
“Ninguém questiona que o IC20, que liga Almada à Costa da Caparica, tem de ter condições de segurança, mas há uma escolha estratégica e há um sinal que o Estado dá ao país quando diz que em vez de investir em mobilidade coletiva e pública, como é o caso do metro, prefere aumentar o número de faixas para os automóveis privados numa zona do país que não tem acessibilidade por transporte público”, avançou a coordenadora do Bloco.
Mariana Mortágua apontou a importância do investimento público no Metro Sul do Tejo, mas, mais do isso, frisou que “há uma medida que faz a diferença em política ambiental: transportes públicos”.
