Há cidades inteiras sem aulas

24 de novembro 2010 - 13:59

Mário Nogueira, da Fenprof, diz que a adesão dos professores à greve geral é a maior de sempre numa paralisação não sectorial. Para João Dias da Silva, da FNE, há centenas de escolas encerradas.

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Foto de Paulete Matos

Há cidades inteiras sem aulas, assegura o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira. A adesão dos professores à greve geral é a maior de sempre numa paralisação não sectorial, segundo o dirigente sindical.

Mário Nogueira disse que há agrupamentos de escolas que reúnem todos os alunos de um concelho que não estão a ter aulas, como é o caso de Beja e Évora. Também em cidades como Covilhã e Castelo Branco não há aulas.

Para João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), há por todo o país centenas de escolas encerradas, “com milhares de trabalhadores, docentes, educadores de infância e trabalhadores não-docentes das escolas a darem a resposta adequada àquilo que são medidas injustas, inadequadas e muitas vezes decididas em cima do joelho”.

O sindicalista disse estar “extremamente satisfeito” por constatar que “os níveis de adesão à greve correspondem ao esforço de mobilização”.

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