Segundo a distrital bloquista de Braga, no dia 4 de setembro, oito trabalhadoras dirigiram-se às instalações da fábrica têxtil António Martins e Ana Ribeiro, em Atães, Guimarães, para retomarem o trabalho após as férias. Mas foram surpreendidas com a decisão da administração de encerrar a empresa. "Só neste dia ficaram a saber que iam ser despedidas, no âmbito de um despedimento coletivo. Encontra-se em atraso o pagamento de um mês de salário bem como o subsídio de férias", refere a distrital em comunicado.
No mesmo dia, fechou portas a fábrica de têxteis para o lar Fátima Lemos & Lemos, situada em Pevidém, em Guimarães. "Neste dia, os 21 trabalhadores pensavam regressar ao trabalho após as férias mas foram informados da decisão da administração de encerrar a fábrica", acrescenta o Bloco de Esquerda, solidarizando-se com os trabalhadores "neste momento tão difícil".
O deputado José Soeiro questionou a ministra do Trabalho sobre os dois encerramentos, procurando esclarecer a situação dos que têm salários e subsídios em atraso.
Para o deputado bloquista, "é essencial que os trabalhadores sejam tratados com respeito e dignidade neste processo e que recebam tudo o que lhes é seu por direito, sendo para tal importante o acompanhamento por parte das instituições devidas, entre as quais se encontra a Autoridade para as Condições do Trabalho, a Segurança Social e o Instituto do Emprego e Formação Profissional".