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EUA: Fenómenos climáticos extremos provocaram milhões de deslocados

Um inquérito online do Departamento dos Censos dos Estados Unidos, citado pelo Público, questionou pela primeira vez os inquiridos acerca do deslocamento provocado por desastres naturais no país. E o resultado foi que 3,3 milhões de adultos norte-americanos confirmaram que foram deslocados por causa de furacões, inuncdações, incêndios, tornados e outros desastres provocados pelos fenómenos meteorológicos extremos.
Quase um milhão de pessoas a responder afirmativamente viviam no estado da Florida, assolado pelos furacões Ian e Nicole, o que representa uma em cada 17 residentes adultos. No Louisiana, com mais 409 mil respostas, foram um em cada oito.
Do total de deslocados, mais de um terço conseguiu regressar a casa logo após o evento climático, com menos de uma semana de ausência. Mas um em cada seis nunca chegou a regressar. Na análise socioeconómica da população, a percentagem de deslocados com rendimentos baixos (abaixo dos 25 mil dólares anuais) é de cerca de 22%, cinco pontos acima da média da população geral.
Esta semana, meses depois de ter sido atingido por incêndios florestais devastadores, o centro e o norte do estado da Califórnia receberam uma tempestade violenta com chuvas torrenciais e ventos até 160 quilómetros por hora, levando o governador a decretar o estado de emergência. Na outra costa dos EUA, o estado de Nova Iorque sofreu há poucas semanas o efeito da tempestade Elliot, que provocou dezenas de mortes e fortes nevões e ventos ciclónicos. A cidade de Nova Iorque registou o dia de Natal mais frio desde 1872, com uma temperatura de -10,5°C.
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