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Catarina acusa: “É inaceitável que a Comissão Europeia faça campanha eleitoral”

A porta-voz do Bloco diz que a Comissão Europeia "vê que os partidos da austeridade estão aflitos na campanha eleitoral, decide dizer que [o défice] não conta" e alerta: "Mas vai contar...”.
A porta-voz do Bloco diz que a Comissão Europeia "vê que os partidos da austeridade estão aflitos na campanha eleitoral, decide dizer que [o défice] não conta" e alerta: "Mas vai contar..." - Foto de Paulete Matos

No final de uma arruada na rua Morais Soares, em Lisboa, nesta quinta-feira, a porta-voz do Bloco de Esquerda considerou "verdadeiramente inaceitável" que a Comissão Europeia tenha entrado na campanha eleitoral de Portugal para dizer que "quando o défice é para o sistema financeiro, pode ser".

"Isto é Bruxelas a entrar na campanha eleitoral em Portugal e é verdadeiramente inaceitável que assim seja. A Comissão Europeia vem dizer que quando é para dar mais dinheiro à finança pode ser sempre. Quando é para as pensões, para os salários, para a saúde, para a educação, aí nenhuma décima do défice podia resvalar. Quando é para o sistema financeiro, a Comissão Europeia vem dizer que afinal já não conta", criticou Catarina Martins, segundo a agência Lusa.

Catarina Martins considera que a Comissão Europeia "vê que os partidos da austeridade estão aflitos na campanha eleitoral, decide dizer que não conta" e alerta:

"Mas vai contar, porque nós não só temos o défice de 2014 a subir, como temos o défice de 2015 muito acima do que o que estava previsto e as metas não foram revistas. Depois das eleições, quando vier a fatura, vamos ouvir dizer que é preciso medidas adicionais de austeridade para corrigir o desvio do défice. E já ouvimos esta história tantas vezes".

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