Europeias 2024

Bloco quer continuar a fazer a diferença num Parlamento Europeu onde PS e PSD votam sempre igual

07 de junho 2024 - 20:40

Catarina Martins fez a última arruada de campanha em Lisboa, no culminar de uma campanha “muito bonita” e em que recebeu “muito carinho” das pessoas. Mariana Mortágua apelou ao voto para “defender os direitos humanos, os direitos das mulheres e a solidariedade, sem nunca ceder”

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Arruada na Morais Soares
Arruada na Morais Soares no último dia de campanha. Foto de Ana Mendes

Na última arruada bloquista nesta campanha para as eleições europeias, na Rua Morais Soares, em Lisboa - ver fotogaleria -, Catarina Martins fez o balanço de uma campanha que considerou “muito bonita, com muito carinho, com muita força”, feita também de expressões de confiança e reconhecimento das pessoas que “sabem que nós estaremos lá todos os dias ao seu lado”.

O Bloco, garante, não se cansa de dizer que “podemos ter uma Europa que seja de paz, uma Europa que seja de vida digna, vida boa, para toda a gente”. E faz diferença porque “entre o PS e o PSD na Europa, os votos foram sempre iguais nos últimos cinco anos” e “vão continuar a ser iguais nos próximos cinco”.

O partido “não aceita um pacto das migrações que deporta crianças”, nem “cortar o investimento na saúde e na educação em Portugal”, afirmando-se como “o voto de confiança nestas eleições”. E quer juntar-se a “tanta gente” que “não quer que a política do insulto e do ódio se propague” e que “que quer uma política decente, uma política pela sua vida”.

“Decide-se tudo na Europa”

A seu lado, Mariana Mortágua corroborou estas impressões. A coordenadora do Bloco acrescentou que o partido “defende um projeto da Europa que é uma Europa de paz, que protege os seus povos, uma Europa de solidariedade”.

Para ela, há muitas razões para votar no Bloco nestas eleições como “defender os direitos humanos, os direitos das mulheres, a solidariedade, sem nunca ceder”. E é importante votar porque “decide-se tudo na Europa: se vamos ter mais dinheiro para investir na SNS ou menos, mais dinheiro para a educação ou menos, se os direitos das mulheres são protegidos ou não são, se temos uma Europa que respeita todos os seres humanos por igual ou manda deter crianças”. Neste ponto, reforçou o que a cabeça de lista bloquista já tinha dito: “infelizmente, PS e PSD têm votado da mesma forma na União Europeia sobre as mesmas matérias”.

Para concluir, sublinhou que “quem dá o seu voto ao Bloco nunca se arrependeu”. Este “já mostrou que não vai aqui defender uma coisa, chegar ao Parlamento Europeu e fazer acordos pela extrema-direita” ou “ceder nas coisas mais essenciais da vida, como os direitos das mulheres, a capacidade de investimento em Portugal”.