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Almaraz: Ambientalistas convocam protesto para dia 12 junto ao consulado de Espanha

Ambientalistas portugueses e espanhóis, reunidos nesta quarta-feira, decidiram convocar uma concentração pelo encerramento da central nuclear de Almaraz, a 12 de janeiro, e uma conferência internacional para o dia 4 de fevereiro.
Ambientalistas portugueses e espanhóis, reunidos nesta quarta-feira, decidiram convocar uma concentração pelo encerramento da central nuclear de Almaraz (dia 12 de janeiro) e também uma conferência internacional para o dia 4 de fevereiro.
Ambientalistas portugueses e espanhóis, reunidos nesta quarta-feira, decidiram convocar uma concentração pelo encerramento da central nuclear de Almaraz (dia 12 de janeiro) e também uma conferência internacional para o dia 4 de fevereiro.

Ambientalistas de Portugal e Espanha reuniram nesta quarta-feira em Lisboa e decidiram convocar:

  • Concentração para o próximo dia 12 de janeiro de 2017, às 18 horas junto ao consulado de Espanha em Lisboa.
  • Conferência internacional 4 de fevereiro na Fábrica de Braço de Prata, em Lisboa.

A convocatória dos ambientalistas vem no seguimento da decisão do Governo espanhol de dar luz verde à construção de de um armazém de resíduos nucleares na central de Almaraz.

As ações de protesto visam protestar contra esta decisão e sobretudo defender o encerramento da central nuclear de Almaraz, que dista 100 km de Portugal e impedir que a Central de Almaraz prolongue a sua atividade.

No encontro desta quarta-feira os ambientalistas criticaram também o ministro do Ambiente de Portugal, Matos Fernandes. “O ministro não pode continuar a ser despiciente e armar-se em herói quando foi absolutamente conivente com esta situação a que chegámos”, apontou António Eloy do Movimento Ibérico Anti-Nuclear.

António Eloy declarou à Lusa que o protesto de dia 12 tem como objetivo “mostrar que os grupos ecologistas estão interessados em forçar o diálogo com o Governo espanhol e a obrigar o Governo espanhol a decidir o encerramento da central de Almaraz”.

António Eloy disse ainda à Lusa que a Conferência Internacional convocada para 4 de fevereiro “será certamente um elemento mais para forçar esta oposição a estes desenvolvimentos energéticos no que se refere a Almaraz e, nomeadamente, a continuação do seu funcionamento por mais 20 anos o que é absolutamente impensável”.

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