Almaraz - ameaça nuclear

Nuclear

70 associações e partidos portugueses e espanhóis lembram a necessidade de continuar com o processo de desmantelamento da central nuclear. Exigem ainda que sejam as grandes elétricas a pagar um armazém geológico em profundidade para isolar detritos e a restauração ecológica do local da central.

A mobilização ibérica antinuclear de hoje em Madrid tem a importância essencial de não deixar as coisas ao sabor do tempo que as energéticas espanholas e o corrupto PP de Rajoy querem determinar.

Empresas, governos controlados por empresas e governos subjugados por outros governos, continuam a jogar com as nossas vidas ao permitir a extensão do nuclear na Península Ibérica perante todos os alarmes técnicos e sociais que foram dados nos últimos anos.

A Endesa e a Iberdrola aniquilaram as tímidas iniciativas diplomáticas do governo português.

Parece estranho, habituados que estamos a pensar que o nuclear não é connosco, ainda para mais quando Portugal não tem nenhuma central. E no entanto, corremos perigo

A Central Nuclear de Almaraz, a 100 km da fronteira portuguesa, terminou em 2010 o seu tempo de vida útil. Apesar disso, o Estado Espanhol decidiu manter a central a trabalhar durante mais 10 (!) anos.

Antes de cada desgraça evitável, os negligentes criticam sempre o "alarmismo" de quem previne. É melhor soar o alarme: junto à fronteira portuguesa, sobre o Tejo, cresce o risco de catástrofe. Artigo de Jorge Costa.

O encerramento de Almaraz não é só a exigência das populações ameaçadas. É o único objetivo responsável para um governo português.

Antes de cada desgraça evitável, os negligentes criticam sempre o "alarmismo" de quem previne. É melhor soar o alarme: junto à fronteira portuguesa, sobre o Tejo, cresce o risco de catástrofe.