O acordo de médio prazo sobre rendimentos foi assinado este domingo pelo Governo, UGT e associações patronais, apesar das críticas dos subscritores quanto à forma apressada da negociação por parte do Governo, para o ter concluído a tempo da entrega do Orçamento do Estado para 2023 esta segunda-feira.
Nas redes sociais, Catarina Martins afirmou que "o acordo hoje assinado dá duas garantias: os patrões são apoiados, mas os salários reais não aumentam. A isto chama-se empobrecimento. Os patrões dos patrões aplaudem. A UGT assina por baixo, como há dez anos assinou o acordo de Passos Coelho".
O acordo hoje assinado dá duas garantias: os patrões são apoiados, mas os salários reais não aumentam. A isto chama-se empobrecimento. Os patrões do patrões aplaudem. A UGT assina por baixo, como há dez anos assinou o acordo de Passos Coelho.
— Catarina Martins (@catarina_mart) October 9, 2022
Fora deste acordo ficou a CGTP, ao não aceitar a perda de poder de compra que ele implica para o conjunto dos trabalhadores. Alé disso, "o que ressalta do Acordo são as medidas que enchem os bolsos ao grande patronato, com um vasto conjunto de benefícios fiscais no IRC que ao invés de pôr a pagar quem mais tem, continua a deixar intocáveis os milhões de euros de lucros do grande capital", afirmou Isabel Camarinha.