RTP

Uma plataforma de sindicatos de trabalhadores da RTP reuniu com o Bloco de Esquerda afirmando a defesa do serviço público de rádio e televisão. Mariana Mortágua está solidária e lembra que as democracias consolidadas têm canais públicos de televisão.

O plano apresentado pelo Governo para a comunicação social “fica curto para a emergência que se vive”, refere o sindicato, por entre críticas às palavras “infelizes e desinformadas” de Montenegro sobre o trabalho dos jornalistas.

Seis trabalhadores que, há largos anos, prestam serviço na RTP Madeira, subcontratados pela Full Zoom e a receber mediante recibos verdes, estão em vias de serem despedidos. Roberto Almada apresentou voto de solidariedade para com estes profissionais e pede a sua integração no grupo RTP.

Os trabalhadores continuam uma greve por tempo indeterminado ao trabalho nos feriados e ao trabalho suplementar. SINTTAV e SITIC em comunicado informam que têm pré-avisos de greve entre 2 e 8 de dezembro e 6 e 12 respetivamente.

Questionada no Parlamento pelo Bloco sobre a recusa da RTP em dar direitos aos seus trabalhadores com vínculos precários em outsourcing, a ministra do Trabalho respondeu que "a lei é mesmo para cumprir".

A coordenadora do Bloco esteve com os trabalhadores da RTP em greve e acusou o Governo de contradizer o seu discurso sobre o trabalho digno ao recusar a integração dos precários e os direitos laborais destes trabalhadores.

O SINTTAV acusa a administração da televisão de ter dado instruções a um diretor para advertir um grupo de trabalhadores de que “iriam sofrer consequências graves” caso aderissem à greve em curso, avançando-se a possibilidade de “levantamento de processos disciplinares”. Bloco questionou Ministérios do Trabalho e da Cultura.

A greve de sete dias na estação pública começou no sábado. Os trabalhadores lutam por melhores salários e reenquadramento profissional dos trabalhadores que executam funções que deveriam ser melhor pagas.

O SINTTAV entregou um pré-aviso de greve entre 14 e 20 de outubro, prometendo renová-lo semanalmente caso a RTP "não mude de rumo".

A estação pública não quer aceitar “centenas” de pedidos de reenquadramento de trabalhadores que estão a desempenhar funções acima do seu salário, não atualizou as ajudas de custo nem fez a atualização salarial extraordinária que o Governo recomendou às empresas públicas.

Comissão de Trabalhadores e sindicatos identificaram 136 trabalhadores com funções permanentes e vínculos precários na empresa pública de rádio e televisão. Denúncia já foi enviada à Autoridade para as Condições do Trabalho.