Opinião

Luís Leiria

A SIC foi à base aérea israelita mais utilizada na actual guerra. De lá saem os caças F-16 que todos os dias despejam toneladas de bombas sobre o Líbano.

Francisco Louçã

Israel é o resultado de uma história trágica. O Holocausto e a perseguição nazi aos judeus impulsionou a imigração de populações perseguidas do centro da Europa para fora da Europa, e o decadente império britânico, com o francês, com a indiferença internacional, exilou estas populações e comunidades para Palestina, esperando criar uma zona de contenção e controlo no coração do mundo árabe. Israel nasceu assim no coração da guerra e definiu-se como um Estado em guerra. A guerra é a sua natureza.

Luís Leiria

Fevereiro de 2006: sentado num canto do palco, o homem mais rico do mundo e dono da Microsoft, Bill Gates, olhava embevecido para uma fila de ministros debruçados sobre uma mesa a assinar protocolos de cooperação entre o governo português e a empresa fabricante do Windows.

Jorge Costa

Com a multiplicação das desgraças nas frentes da “guerra ao terrorismo”, o Afeganistão tem ficado na sombra do palco informativo. Não é que se trate de um oásis, face ao descalabro do Iraque ou aos desmandos israelitas na Palestina. Quase cinco anos depois do início da operação “Liberdade Duradoura”, o Afeganistão é governado por um empresário petrolífero com dupla nacionalidade afegã e norte-americana, cuja autoridade não chega aos subúrbios da capital.

Ana Drago

Cavaco Silva estreou os poderes do novo cargo de Presidente da República no veto político à lei da paridade. Outra coisa não seria esperar.

Francisco Louçã

Timor falhou? O regime está a desagregar-se com o confronto entre o Presidente Xanana e o ex-primeiro-ministro Alkatiri, e sendo a guerra civil ainda uma ameaça, a população de Díli fugiu para as aldeias das montanhas e não regressou, antecipando o pior. Para já, triunfou o golpe palaciano que levou Ramos Horta ao controlo do governo, procurando agora o controlo político que condicionará as eleições. A Igreja Católica, o Presidente, todos os aliados do poder imperial da Austrália, clamam para já vantagem - e têm-na de facto. Se vencerem, será a independência de Timor que falhará.