Opinião

Jorge Costa

Com a multiplicação das desgraças nas frentes da “guerra ao terrorismo”, o Afeganistão tem ficado na sombra do palco informativo. Não é que se trate de um oásis, face ao descalabro do Iraque ou aos desmandos israelitas na Palestina. Quase cinco anos depois do início da operação “Liberdade Duradoura”, o Afeganistão é governado por um empresário petrolífero com dupla nacionalidade afegã e norte-americana, cuja autoridade não chega aos subúrbios da capital.

Ana Drago

Cavaco Silva estreou os poderes do novo cargo de Presidente da República no veto político à lei da paridade. Outra coisa não seria esperar.

Francisco Louçã

Timor falhou? O regime está a desagregar-se com o confronto entre o Presidente Xanana e o ex-primeiro-ministro Alkatiri, e sendo a guerra civil ainda uma ameaça, a população de Díli fugiu para as aldeias das montanhas e não regressou, antecipando o pior. Para já, triunfou o golpe palaciano que levou Ramos Horta ao controlo do governo, procurando agora o controlo político que condicionará as eleições. A Igreja Católica, o Presidente, todos os aliados do poder imperial da Austrália, clamam para já vantagem - e têm-na de facto. Se vencerem, será a independência de Timor que falhará.