Immanuel Wallerstein

Immanuel Wallerstein

Sociólogo e professor universitário norte-americano.

Wallerstein interessou-se pela política internacional quando ainda era adolescente, acompanhando a actuação do movimento anticolonialista na India. Obteve os graus de B.A. (1951), M.A. (1954) e Ph.D. (1959) na Universidade de Columbia, Nova Iorque, onde ensinou até 1971.

Tornou-se depois professor de Sociologia na Universidade McGill, Montreal, até 1976, e na Universidade de Binghamton, Nova York, de 1976 a 1999. Foi também professor visitante em várias universidades do mundo.

Foi esporadicamente director de estudos associado na École de Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, e presidente da Associação Internacional de Sociologia entre 1994 e 1998. Desde 2000, é investigador sénior na Universidade de Yale.

Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra em 2006 e pela Universidade de Brasília em 2009.

Trump aproxima-se do final do seu primeiro ano como Presidente dos Estados Unidos. Toda a gente - simpatizantes, oponentes, bem como os indiferentes - parecem concordar numa coisa: as suas declarações e ações são imprevisíveis. Por Immanuel Wallerstein.

Nos últimos anos, houve muitas eleições ganhas por movimentos de protesto, ou em que estes elegeram muitos deputados.

Cameron está sob grande pressão para sair da União Europeia, o chamado Brexit (ou British exit).

A prioridade do Syriza é minimizar o sofrimento da grande maioria. Parece-me muito mais admirável do que preservar a santidade do pagamento da dívida.

Pode terminar a luta feroz que se trava pelo menos desde o estabelecimento da República Turca em 1923.

Todos se opõem ao EI e às suas ameaças expansionistas. Mas todos têm outras prioridades.

A NATO representa um perigo severo porque os países ocidentais se arrogam o direito de interferir em qualquer lugar em nome das interpretações ocidentais das realidades geopolíticas.  

O Afeganistão rejeitou durante dois séculos as intervenções externas, de forma aberta ou velada. Cada vez que os interventores externos pareciam vencer durante algum tempo, cedo se tornava claro que isso era ilusório.

Os EUA vivem um forte declínio. Tudo está a correr mal. E, tomados pelo pânico, são como o motorista de um automóvel potente que perdeu o controlo e não sabe como reduzir a velocidade. 

Os únicos atores que realmente interessam na questão ucraniana são a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Rússia Vladimir Putin.