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Greve na Transtejo e Soflusa paralisou travessias no Tejo

A greve parcial repete-se na manhã de quinta-feira. Empresa mantém recusa em negociar com sindicatos.
Cais de embarque
Foto de Paulete Matos

À exceção das carreiras de serviços mínimos definidas pelo Tribunal Arbitral do CES para as ligações fluviais do Barreiro e Cacilhas, na manhã desta quarta-feira não houve navios da Transtejo e Soflusa a circular entre as duas margens do Tejo, com a circulação a normalizar-se a partir das 11 horas. A greve parcial de três horas por turno vai repetir-se na quinta-feira e reivindica a atualização salarial.

Quanto aos números de adesão à greve, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações contabilizava 100% de adesão na área operacional, enquanto a empresa falava numa adesão de 72%.

A paralisação foi decidida após uma reunião entre admnistração e sindicatos, que estes consideraram “inconclusiva”. “Colocamos novamente a questão à empresa de qual era a disponibilidade para negociar e a resposta que a empresa deu foi exatamente a que já tinha dado antes. Ou seja, não tem nada a dizer aos sindicatos. Portanto, tudo ficou na mesma”, justificou na altura Paulo Lopes, da Fectrans, citado pela Lusa.

Para o sindicalista, esta greve “não é contra a administração”, que considera estar “amarrada de pés e mãos”. Reafirmando a vontade dos sindicatos em negociar, a Fectrans espera que o Governo “tome as medidas necessárias para que seja possível haver uma negociação”.

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