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Estivadores de Lisboa em greve total a partir desta segunda-feira

Os estivadores de Lisboa entram em greve total a 9 de março, exigindo o pagamento de salários em atraso, o cumprimento dos acordos assinados em 2018 e aumentos salariais. Estão em greve parcial há 19 dias, desde 19 de fevereiro.
Piquete da greve dos estivadores, 27 de fevereiro – Foto de Mário Cruz/Lusa
Piquete da greve dos estivadores, 27 de fevereiro – Foto de Mário Cruz/Lusa

Esta greve dos estivadores de Lisboa começou por ser uma greve parcial, ao primeiro turno do dia e abrangendo quatro das sete empresas de trabalho portuário e teve início a 19 de fevereiro de 2020. Quando as empresas de trabalho portuário pediram a insolvência da A-ETPL, empresa de cedência de mão de obra, o SEAL avançou com convocação de greve total a partir de 9 de março e até 30 de março.

Em declarações à RTP, o presidente do SEAL (Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística), António Mariano, afirma que “o que está na origem são salários em atraso, o incumprimento de acordos que já tinham sido assinados em 2018 e aumentos salariais”.

Na passada quinta-feira, foi declarada a insolvência da A-ETPL, a empresa de cedência de mão-de-obra às sete empresas de estiva do Porto de Lisboa.

António Mariano afirma: “isto é claramente um despedimento coletivo encapotado. Por isso é que nós dizemos que é fraudulenta, é danosa toda esta gestão, porque não há atualização de taxas há 26 anos e a solução é baixar os salários, quando temos um salário que não é atualizado há 10 anos”.

No dia 4 de março, Catarina Martins visitou o porto de Lisboa, manifestou a solidariedade do Bloco de Esquerda e declarou: “estamos aqui perante uma fraude muito grave que ataca a economia portuguesa como um todo e ataca os direitos dos trabalhadores”.

No seu facebook, o sindicato também assinala o Dia Internacional das Mulheres:

 

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