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Cem trabalhadores indiretos da central de Sines perdem emprego

Segundo informou o Sindicato das Indústrias, Energias, Serviços e Águas de Portugal esta quarta-feira, 99 trabalhadores indiretos da central termoelétrica de Sines da EDP “já receberam cartas de despedimento e ficam sem emprego".
À Lusa, o dirigente sindical Egídio Fernandes, diz que estes trabalhadores se vão apresentar no Instituto do Emprego e Formação Profissional na segunda-feira para “solicitar o respetivo subsídio de desemprego e reemprego” e que “nas últimas duas semanas, o IEFP, tem feito ações de informação com um conjunto muito alargado de trabalhadores diretos e prestadores regulares de serviços da EDP sobre o subsídio de desemprego, reemprego e condições de acesso à reforma”. O centro de emprego estará a promover também “ações individuais para analisar a situação social, de emprego e académica de cada trabalhador, para a possibilidade de integrarem ações de formação com vista a novos empregos que, eventualmente, virão para Sines”.
Está confirmado que a central a carvão de Sines, operada pela EDP, vai mesmo encerrar no dia 15 de janeiro já tendo a autorização para isso. A esperança destes trabalhadores, segundo o sindicalista, poderá ser a “nova indústria do hidrogénio” verde. O início do projeto está marcado para 2021 com a produção a iniciar-se no ano seguinte.
Para Egídio Fernandes “alguns destes trabalhadores poderão integrar a exploração da nova indústria”, por isso deveriam ser considerados “trabalhadores em trânsito”, ou seja de uma empresa para outra e não desempregados”.
O sindicato declara ainda que defende uma transição energética justa”, o que passaria por “um reemprego imediato destes trabalhadores que são técnicos qualificados e altamente qualificados”.
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