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Bloco propõe legalização da canábis para fins recreativos
Em audição parlamentar, Moisés Ferreira, deputado do Bloco, começou por lembrar o projeto apresentado para a legalização da canábis para fins medicinais no ano passado, altura em que o partido afirmou que iria separar a legalização para fins medicinais da legalização para fins recreativos. Assim foi e o Bloco quer agora discutir a legalização da canábis para uso pessoal e não medicinal.
O deputado do Bloco considera que a legalização da canábis é a forma mais responsável de encarar o assunto, já que permite ao Estado ter controlo sobre o consumo e o cultivo. “A ilegalidade é o terreno onde nada se controla e onde os consumidores ficam mais expostos do ponto de vista de saúde e de segurança”, afirmou.
Moisés Ferreira informou ainda que “noutros países, a legalização da canábis diminuiu o consumo de outras substâncias cujos níveis de toxicidade são muito superiores”
Para o deputado, “legalizar é combater as redes de tráfico”, “é garantir a saúde dos usuários, promovê-la” e é “também promover a segurança”, uma vez que “com a ilegalidade, os consumidores contactam com redes de tráfico, redes criminosas, e muitas vezes com outras substâncias infinitamente mais perigosas”.
O Bloco não deseja “a promoção do consumo mas o consumo informado”, razão pela qual propõe que haja rotulagens neutras, que a publicidade seja proibida e que haja advertências, à semelhança do que acontece com o tabaco.
No projeto-lei, o Bloco começa por dizer que a política proibicionista como forma de abordar a questão das drogas já provou ter falhado. A solução repressiva não só não levou à redução do consumo das substâncias ilegalizadas como se traduziu em inúmeras consequências nefastas para a sociedade: criação de um mercado negro muito lucrativo que é explorado pelo crime organizado; manipulação da qualidade das drogas, o que coloca em risco a saúde dos consumidores; promoção de consumo desinformado de várias substâncias e aumento da incidência de doenças junto dos consumidores.
Comments
Drogas, não!
Drogas não, quaisquer que sejam as drogas!
Drogas só e somente sob prescrição e vigilância médica.
Tabaco é um grave e maléfico vício que o Estado alimenta e tão mais grave comercializa sob a forma de taxas e impostos.
As campanhas antitabagistas são inadequadas e a subida dos preços de venda fomenta em muito a marginalidade.
Que se baixem as taxas e os impostos que incidem sobre o tabaco para diminuir a marginalidade nesta área.
Que se e institua a licença de fumador para a compra e para o porte e uso de tabaco em público com custos elevados e coimas desincentivadoras; as licenças devem ter validade mensal.
Portadores de licença de fumador devem pagar taxas moderadoras e com forte acréscimo
e vinho é o sangue de jesus,
e vinho é o sangue de jesus, tudo bem! uma planta que nunca matou ninguem é uma droga ? consegue substituir muitas drogas sob prescrição e pode te ajudar a pensar e relaxar, acabar com o trafico e ilegalidade, deviam haver coimas para acabar com a estupidez também, mas as pessoas têm liberdade para fumarem tabaco e comerem açucar e outros venenos e vícios que nos prejudicam
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