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Acusação diz que 'Kuku' não tinha arma

Acusação afasta tese de legítima defesa do agente policial na morte do jovem de 14 anos.  Foto filipeb/FlickrO jovem de 14 anos baleado à queima roupa em Janeiro de 2009 por um agente da PSP não estava armado, diz a acusação do DIAP.

 

O jovem de 14 anos baleado à queima roupa em Janeiro de 2009 por um agente da PSP não estava armado, diz a acusação do DIAP.

As perícias à arma que apareceu no local do crime, na Quinta da Laje, desfizeram a tese de que pertenceria a Elson Sanches, conhecido por 'Kuku', o que justificaria o argumento de legítima defesa do agente. A investigação não encontrou impressões digitais de Kuku, que não usava luvas quando foi baleado na cabeça a menos de 50 cm de distância.

A acusação quer ver o agente policial condenado por homícidio por negligência, "ao disparar a tão curta distância , sem se certificar se a vítima estava ou não armada".

Elson Sanches seguia com quatro amigos num carro que a polícia tinha identificado como tendo sido furtado. Ao sinal policial para parar, todos fugiram do carro e foram perseguidos pelos agentes. A acusação diz que 'Kuku' e o seu perseguidor acabaram por cair numa pequena vala e que o jovem conseguiu libertar-se e subir a vala. Foi nessa altura que 'Kuku' acabou por ser baleado na cabeça por um dos agentes, que  segundo informa o "Correio da Manhã", continua ao serviço da PSP.

 


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