Em declarações à agência Lusa, Armindo Monteiro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Industrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, afirmou que “o despedimento é ilegal, porque a empresa alegou extinção do posto de trabalho e, entretanto, contratou uma empresa de prestação de serviços para realizar as funções desempenhadas pelo trabalhador despedido”.
“Exigimos que o trabalhador seja reintegrado, mas este protesto que contou com a adesão de 100 por cento dos trabalhadores da produção que se encontram de serviço, é também uma forma de luta contra o trabalho precário na Unicer”, acrescentou.
Armindo Monteiro disse ainda que a manifestação visa também protestar contra “o incumprimento pela empresa do acordo negociado no início do ano e contra a redução das regalias sociais, nomeadamente no que se refere à assistência médica”.
O dirigente sindical referiu que está já marcado, para quarta-feira, um plenário de trabalhadores para discutir a situação e avaliar outras formas de protesto.
O funcionário despedido estava na empresa há 15 anos e desempenhava o cargo de chefe de armazém de materiais e matérias-primas.