A greve dos trabalhadores das lojas e call centers do Grupo EDP que estão contratados por empresas “prestadoras de serviço” está marcada para esta sexta-feira, com concentração em frente à sede da empresa na Avenida 24 de Julho, em Lisboa.
Estes trabalhadores querem ser equiparados em salários e direitos aos que têm vínculo direto com o Grupo EDP e pretendem ainda ser integrados nos quadros das empresas para as quais “efetivamente trabalham”, alguns “há mais de 20 anos”, esclarece o Fiequimetal.
O sindicato defende que “as tarefas e responsabilidades são iguais” e, assim, “devem ser iguais os salários e os direitos”. Para além disso, os trabalhadores estão “contra a pressão sobre os postos de trabalho para efetuar vendas por objetivos, tempos de atendimento, etc.” e “pela qualidade de serviço e condições de trabalho”.
Desde 22 de janeiro que estes trabalhadores têm vindo a fazer um “roteiro nacional” contra a precariedade na EDP sob o lema “Também somos EDP!”. As ações têm vindo a ser acompanhadas por um abaixo-assinado.