Por larga maioria, em plenários realizados ao longo de junho, os 170 trabalhadores da fábrica da Parmalat decidiram-se pelo recurso à greve. A paralisação na fábrica da Landeira, em Águas de Moura, Palmela, começou na passada sexta-feira, dia 24, com uma adesão superior a 90 por cento, o que levou a que a produção ficasse completamente parada, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul.
A greve continuará até à próxima quinta-feira, dia 27, e a recusa de trabalho suplementar irá até ao dia 30.
O centro das reivindicações dos trabalhadores é o aumento salarial justo “de valor igual ao que foi decidido para os trabalhadores da manutenção” e ainda a negociação dos níveis salariais de forma a que todos os trabalhadores possam progredir um nível.
O sindicato responsabiliza ainda a administração da empresa por “ao longo dos anos, não valorizar e reconhecer a entrega dos trabalhadores”. Desde 2015, afirma, já perderam 117 euros para o Salário Mínimo Nacional.