Greve

Segurança Social: trabalhadores do atendimento protestaram contra degradação dos serviços

11 de outubro 2024 - 19:20

Trabalhadores de atendimento do Centro Nacional de Pensões e do Centro Distrital de Lisboa do Instituto de Segurança Social em greve. Sindicato reivindica a contratação de mais profissionais, valorização das carreiras e investimento nas instalações.

PARTILHAR
Segurança Social
Segurança Social

Os trabalhadores da Segurança Social afetos ao atendimento do Centro Nacional de Pensões e do Centro Distrital de Lisboa do Instituto de Segurança Social estão de greve esta sexta-feira, em protesto contra a “degradação dos serviços de atendimento” e das instalações.

A greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) reivindica a valorização dos funcionários públicos e a denuncia a falta de meios, que se traduz em más condições no local de trabalho, como “ares condicionados avariados, estores e janelas partidos ou em mau estado” e más condições de segurança, mas também a redução do pessoal devido à saída de trabalhadores para a aposentação ou por mobilidade que nunca é colmatada por novas entradas.

Por isso mesmo, a responsabilidade das funções também tem aumentado para estes trabalhadores “Executam-se tarefas de maior exigência de que são exemplo a gravação de processos e a verificação e gravação de contas”, diz o comunicado de greve do sindicato.

Os trabalhadores concentraram-se pelas 11:00 em frente ao Instituto da Segurança Social, em Lisboa. As declarações de Joaquim Ribeiro do STFPSSRA, à Lusa, davam uma previsão de entre 170 a 180 trabalhadores em greve, o que resultará em “muitos constrangimentos e com fecho de muitos serviços de atendimento”.

O sindicato reivindica a contratação de mais trabalhadores para culminar a subcontratação naqueles serviços, bem como a compensação pelas funções específicas e de risco, o aumento do salário e a valorização da carreira. Por questões de segurança pedem também o reforço da presença das autoridade policiais.

Joaquim Ribeiro explica à Lusa que muitos dos erviços de atendimento da Segurança Social no distrito de Lisboa “não têm presença de agentes da PSP”, como por exemplo Vila Franca de Xira, Azambuja e Alenquer.