Desde que o país entrou em paralisação forçada por causa da crise do coronavírus que o Climáximo e a Greve Climática Estudantil começaram nas redes sociais a chamada "Quarentena Climática", com textos, vídeos e podcasts interligando as várias vertentes das crises da Saúde Pública, económica, social e climática. Os conteúdos podem ser vistos nos facebooks das organizações, assim como no Instagram, Twitter, Youtube e Spotify.
Numa altura em que a crise climática é relegada para segundo plano, os movimentos criaram um grande conjunto de conteúdos que vão desde debates a denúncias, tendo sido divulgados mais de 50 vídeos com elevada frequência diária. As principais rubricas são a "Quarentena Climática", que se debruça sobre temas políticas da crise actual, "Zombie do Dia" que denuncia empresas que pedem resgates e que, segundo aquelas organizações, não podem ser mantidas à custa do dinheiro público, como as petrolíferas ou a aviação, "Não alimente os Monstros" que denuncia acções governamentais que prejudicam o combate às crises simultâneas, como despejos ou leis repressivas, "Anti-virus", sobre novidades positivas como a conversão de destilarias para a produção de material médico de desinfecção, o "Vizinho do Lado", em que a Greve Climática Estudantil entrevista vários movimentos sobre como estão a encarar a situação actual e a preparar-se para o futuro e o "Estado de Emergência Climática" em que continua a ser acompanhada a crise climática e os vários fenómenos climáticos extremos que nacionalmente e internacionalmente foram desaparecendo das notícias e do debate público.
Além dos vídeos e dos audios, existem ainda conteúdos escritos, publicados nas páginas das organizações com a hashtag #quarentenaclimática e traduções de textos internacionais, que também estão a ser transformados em vídeos e podcasts na rubrica "Visto ao microscópio".
Os programas podem ser acompanhados diariamente pelas redes sociais do Climáximo, da Greve Climática Estudantil e pela hashtag #quarentenaclimática