O Climáximo refere em comunicado que mais de 100 “anticorpos” ocuparam o Marquês de Pombal para “descontaminar a economia e regenerar as nossas sociedades, com uma acção pacífica e disruptiva contra os vírus que produzem a crise climática e as crises sociais”.
A ação serviu para sublinhar três reivindicações de emergência: Neutralidade Carbónica em 2030, Serviços Básicos Incondicionais e um Limite Máximo ao Rendimento.
Os ambientalistas informam que “foi um ação não violenta, até a intervenção musculada do corpo de intervenção. Os Anti-Corpos marcharam do Jardim Amália Rodrigues até ao Marquês de Pombal e utilizaram os seus corpos para bloquear a rotunda”.
Na iniciativa foram utilizadas bandeiras vermelhas que simbolizavam “as coisas que pertencem a alguns e deviam pertencer a todos” e bandeiras verdes que simbolizavam “aquilo que pertence a alguns e não devia pertencer a ninguém”.
A escolha do local foi simbólica, no dia em que se comemora a Implantação de República. Foi no Marquês de Pombal que há 110 anos os revolucionários lançaram barricadas para reivindicar “a república - a coisa pública que é de todos e todas e de ninguém”, afirma a nota.
Segundo o Climáximo, “os manifestantes foram pacíficos ao longo da ação, de acordo com o Consenso de Ação divulgado antecipadamente pela organização, e foram retirados pela polícia depois de mais de uma hora na Rotunda”.
Os ambientalistas ainda realizaram um plenário onde convocaram a próxima iniciativa, no dia 17 de outubro, com o nome “Manifestação Resgatar o Futuro Não o Lucro”.
A iniciativa dos Anti-Corpos, de acordo com o Climáximo, nasceu do manifesto que foi subscrito por “quase 300 pessoas de várias áreas da sociedade, e foi organizada em assembleias abertas de voluntários”.