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Protesto ambientalista bloqueou Ponte da Torre de Londres

A vaga de protestos contra o investimento em combustíveis fósseis prosseguiu esta segunda-feira, com nova ação de desobediência civil do movimento Extinction Rebellion dirigida ao centro financeiro de Londres.
A ação "Impossible Tea Party" esta segunda-feira na Ponte da Torre de Londres
A ação "Impossible Tea Party" esta segunda-feira na Ponte da Torre de Londres. Foto Extinction Rebellion

Com uma carrinha e uma autocaravana, o grupo ambientalista Extinction Rebellion marcou esta segunda-feira mais uma ação de desobediência civil na capital britânica, bloqueando o trânsito na Ponte da Torre de Londres. Na ação intitulada "Impossible Tea Party", vários ativistas envergando aventais com a inscrição "Digam a verdade" beberam chá em cima do tabuleiro da ponte, enquanto a polícia tentava dispersar o protesto inserido na vaga de mobilizações "Impossible Rebellion".

“Estamos aqui para exigir o fim imediato de novos investimentos em combustíveis fósseis. É claramente o primeiro passo para impedir que a crise piore”, dizem os ambientalistas, citados pelo Guardian. Com os veículos a bloquearem a ponte e dezenas de ativistas sentados na estrada numa das entradas, esta ação marca o início de uma semana de protestos, desta vez concentrados na City londrina, o centro financeiro do país.

“A City é uma das principais causas da emergência climática e ecológica. Se fosse um país, seria o nono maior emissor de carbono do planeta”, prosseguem os ativistas, denunciando ainda que “nem um único dos 10 maiores financiadores da City apresentou um plano sério para sair dos combustíveis fósseis, apesar de terem prometido emissão líquida zero em 2050”.

A polícia interveio para tentar levantar o bloqueio e prendeu onze ativistas, que se somam aos mais de 300 detidos na primeira semana desta vaga de protestos de alerta para a urgência climática, que teve início a 23 de agosto.

Noutra ação-relâmpago deste grupo em Londres, ativistas colaram-se às grades dentro do Museu da Ciência e ocuparam-no durante a noite em protesto contra a parceria deste museu com a petrolífera Shell numa exposição justamente sobre emissão de gases com efeito de estufa.

 

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