Professores vão estar “em campanha” até às eleições

26 de fevereiro 2024 - 10:46

A Fenprof sai à rua para “reclamar a valorização da profissão e da Escola Pública” e apresentar propostas sobre falta de professores, carreira, condições de trabalho, aposentação, precariedade, formação de professores, financiamento da Educação, educação inclusiva e mobilidade por doença.

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Cartaz da iniciativa "Os professores na campanha" da Fenprof.
Cartaz da iniciativa "Os professores na campanha" da Fenprof.

A iniciativa “Os professores na campanha” vai percorrer todo o país durante o tempo da campanha eleitoral. Promovida pela Fenprof, tem como objetivo que os professores reclamem “políticas e medidas que na próxima legislatura deem resposta aos problemas que afetam a profissão e criam dificuldades à organização e funcionamento da Escola Pública” que é, de acordo com a estrutura sindical, “uma das maiores e mais significativas conquistas de Abril e da nossa Democracia”.

De norte a sul de Portugal continental e também nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, estão marcadas duas concentrações diárias, uma às 10h e outra às 15h. A partir deste esquema a estrutura dos protestos é variável. Se em todas as capitais de distrito e das Regiões Autónomas existirão plenários de professores e educadores, em algumas depois haverá desfiles pelas cidades e/ou colocação de faixas alusivas às reivindicações “em local de grande visibilidade”. Está ainda previsto que em cada uma das concentrações/plenários haverá “um problema concreto que será destacado, com a apresentação das propostas que a Fenprof tem para o solucionar”. Em cada reunião, será proposta uma tomada de posição que depois vai ser entregue aos representantes de cada um dos partidos nos vários distritos.

Os problemas escolhidos “serão aqueles que têm estado no topo dos protestos dos professores”, indica a estrutura sindical: falta de professores, carreira docente (que inclui o tempo de serviço, mas não só), condições de trabalho (que incluem horários), aposentação, precariedade, formação de professores, financiamento da Educação, educação inclusiva, mobilidade por doença ou, dando expressão à campanha da Unesco lançada no Dia Internacional da Educação, o papel dos professores no combate ao discurso de ódio”.

A distribuição dos temas salientados em cada um dos dias ainda não foi avançada, sabendo-se apenas que o desta segunda-feira é sobre condições de trabalho dos docentes “onde relevam os abusos e ilegalidades nos horários de trabalho, a sobrecarga de trabalho burocrático ou o excessivo número de alunos por turma”.

O calendário geral é o seguinte:

- 26 de fevereiro: Viana do Castelo (manhã)| Braga (tarde);

- 27 de fevereiro: Vila Real (manhã)| Bragança (tarde);

- 28 de fevereiro: Porto (manhã)| Aveiro (tarde);

- 29 de fevereiro: Viseu (manhã)| Guarda (tarde);

- 1 de março: Coimbra (manhã)| Leiria (tarde);

- 4 de março: Castelo Branco (manhã)| Portalegre (tarde);

- 5 de março: Lisboa (manhã)| Santarém (tarde);

- 6 de março: Setúbal (manhã)| Évora (tarde);

- 7 de março: Beja (manhã)| Faro (tarde);

- 8 de março: Funchal (manhã)| Ponta Delgada (tarde).