De janeiro para cá, o cabaz de produtos alimentares avaliado pela DECO Proteste aumentou perto de 7%. Se contar-nos só uma semana o aumento foi de 1,77%, ou seja 4,13 euros. O preço total deste cabaz é agora de 237,59 euros.
A organização de defesa dos direitos dos consumidores tem monitorizado os preços de 63 produtos considerados essenciais. No espaço de um ano, estes estão 2,75 euros mais caros e a tendência de aumento parece prolongar-se.
Por produtos, no espaço de uma semana, foi o preço da pescada fresca que mais cresceu: 2,18 euros (de 9,61 para 11,80, 23%). No top do encarecimento seguem-se os cereais (subindo de 4,25 para 4,74, 12%), a perna de peru (11%), o café torrado moído (11%), o atum posta em azeite (10%), o peixe espada preto (9%), o iogurte líquido (9%), o queijo flamengo (9%), o feijão cozido (9%) e a polpa de tomate (6%).
Já se o termo de comparação for esta semana com o início do ano, o maior aumento é o do atum em posta, seguido pelo carapau e pela cebola.
As contas apontam ainda para que, desde o início da invasão da Ucrânia pelos exércitos de Putin, os preços dos alimentos cresceram 53,96 euros, isto é 29,39%.