Preços dos alimentos continuam a aumentar

15 de março 2024 - 15:35

A tendência de aumento dos preços dos bens alimentares essenciais continua. No cabaz da Deco, esta semana os preços que mais subiram foram os da pescada fresca, dos cereais e da perna de peru.

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Talho. Foto de Paulete Matos.
Talho. Foto de Paulete Matos.

De janeiro para cá, o cabaz de produtos alimentares avaliado pela DECO Proteste aumentou perto de 7%. Se contar-nos só uma semana o aumento foi de 1,77%, ou seja 4,13 euros. O preço total deste cabaz é agora de 237,59 euros.

A organização de defesa dos direitos dos consumidores tem monitorizado os preços de 63 produtos considerados essenciais. No espaço de um ano, estes estão 2,75 euros mais caros e a tendência de aumento parece prolongar-se.

Por produtos, no espaço de uma semana, foi o preço da pescada fresca que mais cresceu: 2,18 euros (de 9,61 para 11,80, 23%). No top do encarecimento seguem-se os cereais (subindo de 4,25 para 4,74, 12%), a perna de peru (11%), o café torrado moído (11%), o atum posta em azeite (10%), o peixe espada preto (9%), o iogurte líquido (9%), o queijo flamengo (9%), o feijão cozido (9%) e a polpa de tomate (6%).

Já se o termo de comparação for esta semana com o início do ano, o maior aumento é o do atum em posta, seguido pelo carapau e pela cebola.

As contas apontam ainda para que, desde o início da invasão da Ucrânia pelos exércitos de Putin, os preços dos alimentos cresceram 53,96 euros, isto é 29,39%.

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