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Polícia russa prende centenas de manifestantes pela paz

Depois da invasão da Ucrânia e apesar das proibições, manifestações espontâneas contra a guerra aconteceram em pelo menos 40 cidades russas. Centenas de manifestantes foram presos. Vários jornalistas mostram nas suas redes sociais as imagens recolhidas nos protestos.
Imagem de um dos vídeos das manifestações publicados no Twitter.
Imagem de um dos vídeos das manifestações publicados no Twitter.

Na sequência da invasão da Ucrânia, manifestações espontâneas têm surgido em várias cidades russas. A organização OVD-info, que se dedica a documentar abusos policiais, contabilizou protestos em pelo menos 40 cidades e 705 prisões.

Multiplicam-se nas redes sociais fotografias e vídeos dos protestos pela paz e da repressão policial.

A jornalista do Daily Telegraph Nataliya Vasilyeva foi uma das detidas, apesar de ter dito que era jornalista e que se encontrava a fazer o seu trabalho. Na sua página pessoal no Twitter, publicou fotografias do sucedido:

Alec Luhn, jornalista ambiental que já foi correspondente na Rússia do Guardian, também foi brevemente detido mas libertado depois de ter mostrado credenciação de jornalista. Mostra também imagens de outras detenções e cânticos contra a guerra e relata que os manifestantes na praça Pushkin estão chocados e alguns choram:

Max Seddon, do Financial Times, também mostra como, apesar das manifestações estarem proibidas e de quem ouse manifestar-se estar a ser detido, se registavam ajuntamentos de centenas de pessoas como aqui em São Perterburgo:

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Também nesta cidade, Ragıp Soylu do Middle East Eye, capta uma panorâmica de centenas nas ruas:

Alejandro Alvarez do WTOP e da agência fotográfica SIPA, revela o mesmo em várias outras cidades do país:

 

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