Através de um requerimento apresentado em tribunal, o candidato da CDU à Câmara da Nazaré tentou impugnar a lista apresentada pelo Bloco de Esquerda à autarquia. O argumento era de que um dos candidatos, Alexandre Isaac, detinha um contrato de avença mensal com a autarquia válido até ao final do ano, por desempenhar funções como diretor técnico do museu. Na verdade, esse contrato tinha terminado em março por solicitação de Alexandre Isaac, pelo que o tribunal rejeitou a queixa da CDU.
Em comunicado, o Bloco de Esquerda da Nazaré diz que a situação “exige uma reflexão séria à esquerda”, manifestando “profunda preocupação” com a atitude da candidatura comunista de interpor “ações judiciais com base em denúncias anónimas”
“A democracia fortalece-se no diálogo aberto, sem muros e sem juízos infundados. Acreditamos que a confiança dos cidadãos nas instituições não se constrói com instrumentalização de pretensos casos políticos, mas com transparência e clareza no processo democrático”, refere a concelhia bloquista, reiterando a sua disponibilidade “para um diálogo aberto e construtivo à esquerda, em benefício da Nazaré e de todas as pessoas que aqui vivem”.
