Clara Metais, da organização da Marcha do Orgulho LGBT 2010 em Lisboa disse à Agência Lusa que, com esta iniciativa, é esperado que “se tornem cada vez mais visíveis as discriminações sentidas pela comunidade LGBT”. Clara referiu que depois de alcançada a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, os próximos passos são: a adopção, a lei de identidade de género e a procriação medicamente assistida (PMA).
Salomé Coelho dirigente da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), uma das 18 estruturas que convocavam a marcha, declarou ao Jornal de Notícias: “Pelo casamento mas também pelo orgulho inerente a este evento, é claro que se trata de um momento de festejos. Só que não podemos esquecer que é premente a resolução de questões como a parentalidade, e aí falamos da adopção e da PMA, ou de legislação para as pessoas transgénero”.
Segundo o mesmo jornal, a polícia divulgou que na Marcha participaram mais de cinco mil pessoas.
Na marcha também participaram os deputados do Bloco de Esquerda Helena Pinto e Heitor de Sousa.