A inflação mantém-se no conjunto dos países da zona Euro, com uma subida dos 2,5% registados em Junho para 2,6% em Julho. Na União Europeia, a taxa de inflação sobe de 2,6% para 2,8%. Os dados são do mais recente relatório do Eurostat sobre a inflação na União Europeia.
Em relação ao ano passado, a inflação desceu quase metade mas mantém-se agora estabilizada e a registar pequenos aumentos. Na zona Euro, a Bélgica é quem mais sofre com a inflação, com uma taxa de 5,4%, mas fica mesmo assim atrás da Roménia, que apesar de ser membro da União Europeia não faz parte da união monetária, e que regista uma taxa de 5.8%.
A inflação em Portugal desce 0,4 pontos percentuais desde Junho mas mantém-se nos 2,7%, ainda acima da média da zona Euro de 2,6% e colada à média da União Europeia de 2,8%.
Segundo o Eurostat, as principais áreas económicas que contribuem para inflação na zona Euro são os serviços, com mais 1,82 pontos percentuais, seguidos da produtos alimentares, álcool e tabaco, bens não ligados à indústria energética e por fim a energia.
Apesar de ter descido bastante desde o pico da crise de custo de vida em Outubro de 2022, onde o conjunto dos países da zona Euro registaram uma taxa de 10.6%, a média da inflação na zona Euro estabiliza agora bem acima até do maior pico registado entre 2014 e 2021, que foi de 2,1%. Isto significa que embora o aumento agudo da taxa de inflação tenha passado, o custo de vida continua claramente mais alto do que no período anterior a Março de 2021.
Nas duas maiores economias da zona Euro, a Alemanha e a França, a inflação aumentou face ao mês passado, situando-se agora em 2,6% e 2,7% respetivamente.