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Greves nas Logísticas do Continente e do Lidl

Trabalhadores da logística do Continente, na Maia, começam greve de duas horas por turno, durante cinco dias, por aumento de salários em 30 euros por mês. Trabalhadores da logística do Lidl, na Marateca, apresentam pré-aviso de greve ao trabalho suplementar até dezembro, por aumentos salariais e horários de trabalho que conciliem vida profissional e pessoal.
Trabalhadores da logística do Continente reivindicam o aumento dos salários em 30 euros por mês e o aumento de 5% no subsídio de refeição

Trabalhadores da logística do Continente não têm atualização salarial há cinco anos

Os trabalhadores da logística do Continente, na Maia, fazem greves sucessivas de duas horas por setores, no início e fim de cada turno nos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de junho de 2015. O objetivo da luta é o aumento dos salários em 30 euros por mês e o aumento de 5% no subsídio de refeição. A greve repetir-se-á em finais de julho e agosto de 2015, se as reivindicações dos trabalhadores não forem satisfeitas.

Jorge Pinto, do sindicato dos trabalhadores do comércio, escritórios e serviços de Portugal (CESP), disse à Lusa: “Se não houver resultados [com esta paralisação] vamos repetir a greve no final dos meses de julho e de agosto”.

Segundo Jorge Pinto, os funcionários da Logística “têm um trabalho altamente penoso e difícil e não têm uma atualização salarial há cinco anos”, e no final do mês recebem um montante “muito encostado ao salário mínimo nacional”.

Dirigente sindical apontou que o objetivo da luta “é aproximar os salários destes trabalhadores ao dos trabalhadores dos hipermercados”.

Greve na logística do Lidl

Segundo o CESP, os trabalhadores da Logística do LIDL, na Marateca, apresentaram um pré-aviso de greve ao trabalho suplementar que se prolonga até Dezembro de 2015.

As reivindicações dos trabalhadores são aumento dos salários, horários de trabalho que conciliem a vida profissional com a vida pessoal e familiar.

O CESP refere que estes trabalhadores do Lidl decidiram, ainda, aprofundar a luta contra a retirada das “pausas” e avançar com uma providência cautelar para o Tribunal anular a ordem da empresa.

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