Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo, operadora de transportes coletivos do distrito de Setúbal, estão esta terça-feira em greve. No primeiro balanço sobre a adesão, o sindicato reivindica a paralisação de 85% dos trabalhadores o que, segundo vários órgãos de comunicação social, se reflete no serviço efetuado. Por exemplo, a Renascença diz que “foram poucos os autocarros dos TST, agora amarelos por estarem integrados na Carris Metropolitana, a passar, por exemplo, na zona da Cruz de Pau, no Seixal”.
A jornada de luta termina às três da madrugada e dezenas de motoristas têm estado concentrados durante o dia na estação de recolha do Laranjeiro a acompanhar a greve. Estes trabalhadores reivindicam um aumento salarial mínimo de 80 euros e uma subida do subsídio de refeição para 9,60 euros. Num plenário realizado no dia anterior rejeitaram a proposta de um aumento com valor mínimo de 60 euros e de 5,89% e de um aumento para 7,30 euros do subsídio de refeição a partir de 1 de junho.
A greve foi marcada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal e pelo Sindicato Nacional dos Motoristas. Sara Gligó, da Fectrans, a que o STRUP pertence, explicou à lusa que “até às 08:00 deviam estar 200 carros na rua e da central do Laranjeiro só saíram 17”.
A 5 e a 25 de junho os trabalhadores voltam a esta forma de luta se as suas reivindicações continuarem a não ser atendidas.