Esta quinta-feira é dia de greve e de plenário para os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo que tem a seu cargo os transportes coletivos no distrito de Setúbal. A paralisação dura até às três da madrugada de sexta-feira mas logo ao início da manhã era clara a sua dimensão. A Fectrans, Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, reivindicava uma adesão entre os 90% e 95%.
Depois disso, em plenário, ficou decidido manter a greve para o próximo dia 28, que já tinha sido anunciada, e fazer dois dias de greve em cada mês. As datas destas não ficaram ainda definidas.
A dirigente sindical Sara Gligo justifica a decisão de continuar a luta por não ter havido “qualquer resposta da administração relativamente à proposta de aumento defendida pelos trabalhadores”.
Esta proposta é de um aumento salarial mínimo de 80 euros e 9,60 euros de subsídio de refeição. Reivindicam-se ainda melhores condições de trabalho. Em plenário a 15 de abril, os trabalhadores tinham rejeitado a proposta da empresa: um aumento um mínimo de 60 euros e um subsídio de refeição de 7,30 euros, apenas disponível em cartão de refeição. De seguida, a empresa aplicou um aumento de 5,89% e um subsídio de refeição de 6,78 euros.