Em declarações aos jornalistas no Parlamento , Joana Mortágua falou do fim do "IVA zero" nos bens essenciais e as notícias sobre como “a descida do IVA foi parcialmente comida pela inflação". Para a deputada do Bloco, de todas as famílias que beneficiaram desta descida do IVA "há duas grandes famílias que foram as suas principais beneficiárias, que é a família dona do Continente e a família dona do Pingo Doce”.
Sobre isto, vincou que o Bloco defende que “descidas do IVA em determinados sectores só funcionam havendo controlo de preços que garantam que essa descida do IVA se reflete diretamente nos preços que são postos à venda e diretamente sentidos pelos consumidores” e “não é comida pelos proprietários destas grandes empresas”.
O partido revela-se disponível para “rever os bens que devem estar sujeitos a uma taxa de IVA reduzida”, “sempre relacionado com o controlo de preços para garantir que aquilo que o Estado perde em receita não é embolsado pelos acionistas dessas empresas, para garantir que aquilo que o Estado perde em receita é sentido diretamente nos bolsos dos consumidores”, reitera. E apresenta um dos “casos urgentes” a rever: o do IVA da eletricidade.