O conselho de ministros de Israel aprovou, neste domingo, uma proposta de lei que era exigida pela extrema direita, chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Lieberman. A proposta, defendida pelo primeiro ministro Benjamin Netanyahu, foi aprovada por 22 votos a favor e oito contra (cinco de ministros trabalhistas e três do Likud, o partido de direita do primeiro ministro) e deverá ser aprovada no parlamento israelita (o Knesset).
A proposta de lei foi denunciada como racista pela minoria árabe que vive em Israel e visa atacar os palestinianos que casam com israelitas e pretendem viver em Israel.
O primeiro ministro para defender a proposta afirmou: “O Estado de Israel é o Estado nacional do povo judeu e é um Estado democrático em que todos os cidadãos – judeus e não judeus – gozam de direitos iguais. Quem se nos quiser juntar tem de nos reconhecer”.