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Folha 8 agradece a Bloco de Esquerda

No site da publicação, de que é fundador e diretor William Tonet, refere-se que a intervenção foi de “Jorge Silva, ativista pelos direitos dos imigrantes e representante do Bloco Democrático de Angola em Portugal”.
“O delegado referia-se ao caso dos 17 jovens ativistas presos em Luanda desde Junho de 2015 e entretanto condenados até oito anos e meio de prisão por supostos e nunca provados atos preparatórios para uma rebelião e associação de malfeitores, penas que começaram a cumprir em março desde ano, apesar dos recursos da defesa”, salienta a notícia.
O artigo lembra ainda que Sedrick de Carvalho, ativista e um dos presos políticos presos, “ilegal e injustamente acusados de tentativa de golpe de Estado pelo regime angolano”, “escreveu em janeiro deste ano uma carta endereçada ao Bloco de Esquerda de 'agradecimentos profundos' por todo o apoio”.
“O Bloco de Esquerda é o único partido português que não se rendeu ao poder ditatorial do regime de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos, tendo estado sempre na primeira linha do combate pelas liberdades e garantias que não existem no nosso país”, refere ainda a Folha 8.
O artigo lembra que em 3 de julho de 2015, “o Bloco e o deputado do PS Pedro Delgado Alves ficaram sozinhos, no Parlamento português, na condenação da 'repressão política em Angola' e no apelo ao fim da detenção do grupo de jovens opositores do regime”.
O texto recorda ainda que, em 8 de janeiro de 2016, “o PSD, CDS-PP e PCP rejeitaram novamente um novo voto de condenação apresentado pelo Bloco de Esquerda sobre a situação da 'repressão em Angola' e que continha um apelo à libertação dos 'ativistas detidos'”, salientando que “esta iniciativa teve a abstenção dos Verdes e do PS, com a exceção de sete deputados socialistas (Alexandre Quintanilha, Isabel Moreira, Inês de Medeiros, Isabel Santos, Pedro Delgado Alves, Tiago Barbosa Ribeiro e Wanda Guimarães), e do PAN que também votou a favor”.
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