O primeiro turno da greve dos enfermeiros teve uma adesão de cerca de 65%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. Em vários hospitais, a paralisação foi total.
Para Guadalupe Simões, vice-coordenadora do sindicato, “tendo em conta os objectivos desta greve, que não se destina à obtenção de ganhos, mas para protestar face ao encerramento da posição negocial por parte do Ministério da Saúde, os números obtidos demonstram bem a revolta que os enfermeiros sentem e o aumento do descontentamento”.
Os hospitais do Barreiro, Bragança e Macedo de Cavaleiros registaram uma adesão à greve de 100 por cento, seguidos pelos hospitais dos Capuchos (95%) e São José (90%).
Os hospitais de Santa Marta, Barlavento algarvio, Chaves e Egas Moniz registam igualmente, e segundo Guadalupe Simões, uma adesão à greve na ordem dos 80%.
A greve dos enfermeiros destina-se a protestar contra o facto de o Ministério da Saúde ter encerrado o processo negocial relativo a questões salariais. Os enfermeiros lutam por uma carreira digna, por condições laborais, pelo fim da precariedade.