A coordenadora do Bloco sublinhou o longo caminho que há a fazer para que “cada pessoa tenha o seu lugar, seja respeitada e possa ter a sua voz”, e assinalou ainda o quão importante é “aprender todos os dias como nos respeitamos e como podemos estar em conjunto nas lutas que temos pela frente”.
Catarina destacou que o Bloco “nunca contou com a direita” para fazer as lutas necessárias, “mas também nunca ficou à espera da esquerda”.
“Fizemos todas as lutas em todos os momentos, mesmo quando era ainda tão difícil fazê-las. Nunca aceitámos que nos dissessem que a sociedade não está preparada para uma luta. Estamos aqui para fazer as lutas que são precisas todos os dias, porque se ficarmos à espera nunca nada muda”, assinalou.
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Enfatizando que “todas as lutas se fazem todos os dias”, a dirigente bloquista alertou que “nunca podemos ficar descansadas com o que já fizemos” e que “a discriminação está presente mesmo quando a lei a tira”, e até nas instituições públicas.
“Entre o papel e as vidas vai uma grande diferença”, a luta “é contínua, é todos os dias”, vincou.
De acordo com Catarina, “é a opressão que fragmenta e é a luta que nos une”.
“É a fazer as lutas todas que temos cada vez mais força”, acrescentou. E o Bloco continuará a lutar pela “dignidade, pela igualdade e pela solidariedade”, garantiu.