Parlamento

Direita impede votação do aumento da licença de parentalidade

14 de março 2025 - 14:50

Com os votos contra do PSD e CDS e a abstenção do PS, o Parlamento não pôde concluir o processo iniciado pela Iniciativa Legislativa de Cidadãos que recolheu 24 mil assinaturas.

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mãe e bebé
Foto eepik:onlyyouqj

Depois de em outubro terem votado contra o projeto apresentado por 24 mil cidadãos para o aumento da licença de parentalidade, sendo derrotados nessa votação pela restante oposição, o PSD e o CDS contaram desta vez com a abstenção do PS para impedir a votação das propostas na especialidade e assim concluir o processo nesta legislatura.

“Hoje era a última oportunidade de podermos votar a especialidade da Iniciativa Legislativa de Cidadãos que tem a ver com o aumento da licença parental. Por causa da direita essa oportunidade foi deitada ao ar”, afirmou a deputada bloquista Isabel Pires nas redes sociais.

José Soeiro
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A proposta apresentada ao Parlamento defendia o alargamento da duração da licença de parentalidade inicial paga a 100% de 120 para 180 dias e de 150 para 210 dias, paga a 80%. No processo de debate parlamentar na especialidade, “havia várias propostas em cima da mesa para serem votadas e a direita negou esse direito”, prosseguiu a deputada.

 

“Da parte do Bloco de Esquerda continuaremos a lutar pelo aumento da licença parental e da partilha dessa licença parental por parte de todos os progenitores”, concluiu Isabel Pires.