Um grupo de médicos e profissionais de saúde interrompeu esta quarta-feira as celebrações promovidas pela Ordem dos Médicos no Dia do Médico para ler uma mensagem de desagrado com o silêncio da instituição sobre o que se está a passar desde outubro na Faixa de Gaza, onde mais de 400 profissionais de saúde já morreram vítimas das bombas israelitas.
Este grupo solidário com a Palestina já tinha promovido em dezembro uma carta aberta assinada por cerca de mil profissionais de saúde a exigir à Ordem dos Médicos que se pronunciasse sobre o genocídio em curso, mas até agora ficaram sem resposta quer à carta, quer aos pedidos de reunião feitos entretanto à direção da Ordem.
Após a leitura da mensagem, um representante da Ordem dos Médicos foi ao microfone dizer que não apoiava a iniciativa. “Nós não fazemos política”, afirmou.