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Catarina Martins diz a Passos Coelho: “Não há almoços grátis”

A coordenadora do Bloco de Esquerda, no debate com o primeiro-ministro, questionou Passos Coelho: "Quanto recebeu em despesas de representação? Quais foram as faturas que apresentou? Estamos a falar de tostões ou de milhões?"

No debate quinzenal, a coordenadora do Bloco recordou ao primeiro-ministro que "as despesas de representação sempre foram uma maneira 'chico esperta' de fugir ao Fisco".

Catarina Martins lembrou que “a pessoa que criou essa ONG [Centro Português para a Cooperação] disse que o contratou, que o quis perto de si, não pelos seus lindos olhos, mas porque o senhor primeiro-ministro lhe abria todas as portas. Mas agora ficámos a saber que o senhor primeiro-ministro trabalhava com essa pessoa e essa organização pelos lindos olhos de quem o chamou e de quem o contratou. Ou seja o senhor primeiro-ministro trabalhou três anos à borla.”

A coordenadora do Bloco declarou: “Não há almoços grátis”.

Catarina Martins questionou ainda: "Senhor primeiro-ministro quanto recebeu em despesas de representação? De que valores estamos a falar, 100 ou 1000 euros, 50 contos ou de 500. Foram carros de luxo ou um maná do céu?".

A coordenadora do Bloco de Esquerda questionou também Passos Coelho sobre o caos na justiça, “porque enquanto estivemos suspensos na sua amnésia temos também a justiça suspensa no país” e referiu um comunicado do Conselho Superior de Magistratura “a avisar de uma justiça paralisada”, “com danos graves para os cidadãos e para o Estado”. E pediu ao primeiro-ministro a resposta que a “ministra da desculpa ainda não deu: precisamos de saber quando é que a situação está regularizada nos Tribunais?”

“Há uma outra pergunta sobre a suspensão do país que precisa de ter resposta, é sobre o ano letivo”, questionou Catarina Martins, sublinhando que “duas semanas passadas sobre o início do ano letivo, há 400 mil alunos sem professores”.

Catarina vs. Passos: "Despesas de representação foram sempre uma maneira de fugir ao Fisco"

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