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Brasil registou aumento significativo de casos de microcefalia

As autoridades do país confirmaram a existência de 907 casos de microcefalia desde o início do surto de víruis Zika, em outubro do ano passado.
Os casos de microcefalia cresceram de forma significativa.

O Ministério da Saúde daquela país está a investigar 4.293 casos suspeitos sendo que 1.471 foram descartados. Do total de casos de microcefalia confirmados, 122 tiveram resultado positivo para o vírus Zika. No entanto, os responsáveis daquele ministério sublinham que esse dado não representa de uma forma adequada a totalidade do número de casos relacionados com o vírus.

Os dados apurados permitem concluir que houve infeção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebés com diagnóstico final de microcefalia”, diz a nota divulgada pelo ministério da Saúde brasileiro.

Números preocupantes

Até ao dia 19 do corrente, houve registo de 198 mortes suspeitas de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (aborto ou nadomorto). Destes, 46 casos foram confirmados no quadro da microcefalia ou alteração do sistema nervoso central, 130 continuam em investigação e 22 foram descartados.

Em média, o Brasil regista 150 casos de microcefalia por ano. Os problemas à nascença estão também associados a mães que contraíram sífilis, rubéola ou toxoplasmose durante a gravidez.

Alguns cientistas referem que o aumento dos casos de microcefalia, em que o bebé nasce com a cabeça com um tamanho abaixo do normal e frequentemente com o cérebro não totalmente desenvolvido, está relacionada com o aumento de casos de contaminação pelo do vírus Zika, transmitido por mosquito, havendo uma estimativa de 1,5 milhões de pessoas infetadas.

Perante este quadro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) continua a investigar a relação entre os casos de microcefalia e o vírus Zika, cujo surto já foi considerado uma emergência de saúde internacional.

Habitualmente, o Brasil regista 150 casos de microcefalia por ano. Os problemas à nascença estão também associados a mães que contraíram sífilis, rubéola ou toxoplasmose durante a gravidez.

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