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Bolsonaro corta na educação e defende colégios militares

O governo federal cortou 30% nos repasses de verbas a universidades federais. Ao mesmo tempo, Bolsonaro quer colégios militares em todas as capitais.
Fotografia: commons/wikimedia.org
Fotografia: commons/wikimedia.org

Enquanto anunciava o bloqueio das verbas na educação, Bolsonaro anunciou ainda que pretende construir um colégio militar em cada capital do país.

Neste momento, o Brasil tem 13 colégios militares, 11 dos quais em capitais de Estado. A intenção de Bolsonaro é construir mais 16.

“Defendemos, junto ao ministério da Defesa e da Educação, um colégio militar em todas as capitais do Brasil. Já estamos concretizando a construção daquele que seria, pela área disponível, o maior colégio militar do país na área do Campo de Marte, em São Paulo”, afirmou, no decorrer da cerimónia de lançamento de selo e medalha em comemoração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro.

A intenção de Bolsonaro é ensinar às crianças “respeito, disciplina e amor à pátria”.

O anúncio vem logo após ter sido anunciado um corte de 30% nos repasses de verbas a universidades federais. O corte também atingiu escolas de ensino básico.

Entretanto, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, moradores vizinhos do Colégio Militar manifestaram-se em frente à unidade em que estava Bolsonaro contra estas medidas.

O governo de Bolsonaro também atacou os cursos de Filosofia e Sociologia. Bolsonaro escreveu no twitter que o “dinheiro do contribuinte” deve ir para “leitura, escrita e a fazer conta”.

Boulos acusou a declaração de revelar “uma aversão ao pensamento crítico”.

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