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Bolsonaro corta na educação e defende colégios militares
Enquanto anunciava o bloqueio das verbas na educação, Bolsonaro anunciou ainda que pretende construir um colégio militar em cada capital do país.
Neste momento, o Brasil tem 13 colégios militares, 11 dos quais em capitais de Estado. A intenção de Bolsonaro é construir mais 16.
“Defendemos, junto ao ministério da Defesa e da Educação, um colégio militar em todas as capitais do Brasil. Já estamos concretizando a construção daquele que seria, pela área disponível, o maior colégio militar do país na área do Campo de Marte, em São Paulo”, afirmou, no decorrer da cerimónia de lançamento de selo e medalha em comemoração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro.
A intenção de Bolsonaro é ensinar às crianças “respeito, disciplina e amor à pátria”.
O anúncio vem logo após ter sido anunciado um corte de 30% nos repasses de verbas a universidades federais. O corte também atingiu escolas de ensino básico.
Entretanto, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, moradores vizinhos do Colégio Militar manifestaram-se em frente à unidade em que estava Bolsonaro contra estas medidas.
O governo de Bolsonaro também atacou os cursos de Filosofia e Sociologia. Bolsonaro escreveu no twitter que o “dinheiro do contribuinte” deve ir para “leitura, escrita e a fazer conta”.
A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 26, 2019
Boulos acusou a declaração de revelar “uma aversão ao pensamento crítico”.
Bolsonaro e seu ministro da Educação defenderam reduzir as vagas nos cursos da Ciências Humanas, alegando que são "elitizados". Além do desconhecimento em relação ao público desses cursos, a declaração revela uma aversão ao pensamento crítico.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) April 26, 2019
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