O Bloco de Esquerda/Madeira esteve em ações de contacto com a população no passado domingo, no Caniço, denunciando a “emergência” na crise de habitação. O partido quer eleger para assembleia regional com o objetivo de ser “determinante para uma mudança política na Região”.
Sobre habitação, os dirigentes do partido na Madeira explicaram que a situação insustentável surge porque “os preços das rendas e das prestações bancárias, bem como os valores altíssimos das casas são muito especulativos e incomportáveis para quem procura uma casa para viver”. Mas também culpam os parcos investimentos em habitação pública e a preços controlados que são “irrisórios e muito insuficientes para fazer face às carências da população”.
Madeira
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Ao Diário de Notícias da Madeira, a estrutura regional do partido falou também do “empobrecimento da classe trabalhadora e da classe média derivado dos salários baixos e do aumento do custo de vida” como um dos principais flagelos da população naquela região.
Outros temas, como a má gestão dos incêndios que arrasaram a ilha da Madeira, mas também a imigração, onde se criticou “a atitude hipócrita do governo central, que vai atrás da agenda da extrema-direita”, marcaram os diálogos com a população da ilha de Santa Cruz.
“Precisamos, com urgência, de soluções para melhorar os problemas que afetam a população que vive e trabalha na Madeira e no Porto Santo”, explicaram os dirigentes do Bloco de Esquerda/Madeira.